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Em meio a escalada, EUA pedem que seus cidadãos deixem a Rússia imediatamente

Apelo do Departamento de Estado foi feito no contexto do anúncio da mobilização da Rússia para guerra na Ucrânia

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Policiais russos em aeroporto internacional de Sheremetevo, em Moscou (Foto: Alexander Nemenov / AFP / Brasil de Fato)

O Departamento de Estado dos EUA pediu aos cidadãos norte-americanos que deixassem a Rússia imediatamente. O apelo foi publicado, em particular, no site da Embaixada dos EUA na Rússia.

O Departamento de Estado aponta que após o anúncio da mobilização para a guerra na Ucrânia em 21 de setembro, a Rússia “pode negar o reconhecimento da cidadania americana a indivíduos com dupla cidadania, negar-lhes acesso à assistência consular dos EUA, impedi-los de deixar a Rússia e recrutar indivíduos com dupla cidadania para o serviço militar”.

O comunicado também destaca que atualmente há um número limitado de voos da Rússia para outros países, e as passagens para as próximas datas podem não estar disponíveis, mas as fronteiras terrestres “ainda estão abertas”.

“Se você quiser deixar a Rússia, deve tomar medidas por conta própria o mais rápido possível”, diz o Departamento de Estado, alertando que a capacidade da Embaixada dos EUA de ajudar na saída é limitada.

O Departamento de Estado também recomenda fortemente que os cidadãos dos EUA evitem viajar para a Rússia e pede aos que estão atualmente na Federação Russa que evitem “qualquer protesto político ou social”.

O alerta acontece em meio a uma forte escalada do conflito ucraniano por parte da Rússia. Na mesma semana do anúncio sincronizado das autoridades pró-Kremlin das regiões separatistas sobre os referendos de adesão à Federação Russa, Putin anunciou uma mobilização “parcial” de cidadãos russos para combater na Ucrânia, convocando cerca de 300 mil reservistas para o combate.