Contando com uma geração renovada e talentosa, a Inglaterra pode ser considerada a grande força do Grupo B da Copa do Catar. A principal esperança de sucesso do English Team tem nome e sobrenome: Harry Kane, o artilheiro do Mundial da Rússia (2018). País de Gales e Estados Unidos sonham com uma possível classificação para as oitavas, enquanto o Irã é o azarão da chave.
Inglaterra
Invicta nas Eliminatórias europeias, atual vice-campeã continental e querendo gritar que “o futebol está voltando para casa”, a Inglaterra chega à Copa na condição de favorita. O English Team, atual número cinco no ranking da Fifa, dificilmente terá problemas para se classificar em primeiro lugar no grupo.
Os ingleses foram campeões em apenas uma oportunidade, em 1966, quando sediaram a competição. Na última edição, na Rússia, terminaram na quarta posição. Mais recentemente, a equipe comandada pelo técnico Gareth Southgate não passou da fase de grupos da Liga das Nações.
A grande esperança de gols da Inglaterra é Harry Kane (Tottenham). O atacante de 29 anos foi o artilheiro do Mundial da Rússia, com seis gols.
Irã
Esta será a sexta Copa do Mundo dos iranianos, que nunca passaram da primeira fase. A primeira participação foi na Argentina (1978), tendo disputado depois as edições de 1998, 2006, 2014 e 2018.
No Catar, o Team Melli estreia em 21 de novembro contra a Inglaterra. A competição no Catar separou um reencontro especial, com os Estados Unidos. Pois foi justamente contra os norte-americanos, no Mundial da França (1998), que a seleção iraniana viveu seu melhor momento em Copas, pois venceu os rivais por 2 a 1.
O experiente lateral Ehsan Hajsafi, do AEK Atenas, é o destaque da equipe, que ocupa a 20ª posição do ranking da Fifa. O futebol é amado no Irã, mas somente em 2019 o Governo local liberou a entrada de mulheres nos estádios, mesmo assim em número limitado.
Estados Unidos
A seleção dos Estados Unidos disputa no Catar a sua 10ª Copa do Mundo. Apesar da presença frequente em mundiais, os norte-americanos jamais levantaram o caneco.
A primeira participação dos norte-americanos em mundiais foi em 1930, no Uruguai, quando alcançaram a terceira posição, até hoje a melhor campanha da equipe na história da competição.
O meia-atacante Christian Pulisic (Chelsea) é um dos destaques do time comandado pelo técnico Gregg Berhalter. Também vale ficar de olho em Sergiño Dest, de apenas 22 anos. Holandês naturalizado norte-americano, o lateral-direito defende atualmente o Milan. A equipe ocupa a 16ª posição do ranking da Fifa.
País de Gales
O País de Gales participou de apenas uma Copa até agora, em 1958, na Suécia, quando alcançou as quartas de final. Curiosamente, os galeses foram eliminados pelo Brasil de Pelé, que marcou o único gol do jogo, o primeiro do Rei do Futebol em Mundiais.
O destaque do País de Gales é Gareth Bale, que jogou pelo Real Madrid por várias temporadas. Hoje, o atacante de 33 anos defende o Los Angeles FC. Após um hiato de 64 anos, e ocupando a 19ª posição do ranking da Fifa, os galeses retornam a uma Copa. Para chegarem ao Catar, derrotaram a Ucrânia por 1 a 0 na repescagem europeia e ficaram com a última vaga do continente.
No Mundial a seleção galesa terá o comando do técnico Robert John Page. (Agência Brasil)