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Canasol participa nesta terça em Brasília da cerimônia que libera o combustível do futuro no Brasil

Associação de cana araraquarense que integra o grupo de elite dos plantadores de cana junto à Feplana, acompanha um ato histórico para o setor canavieiro do País e que envolve diretamente a segurança alimentar, a segurança energética e o clima

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Paulo Leal e Luís Henrique, diretores da Feplana com o deputado federal Arnaldo Jardim

Nesta terça-feira (08), os diretores da Associação dos Fornecedores de Cana de Araraquara (Canasol), acompanham na Base Aérea de Brasília a cerimônia de sanção do combustível do futuro. A entidade está representada pelo presidente Luís Henrique Scabello de Oliveira e o diretor consultivo João Vitor Primiano.

Ao participar do evento a Canasol mostra a importância da sua representatividade e garante posição de destaque no seleto grupo de associações envolvidas no setor canavieiro nacional pela sua posição geográfica: região central do Estado de São Paulo.

A propósito, Luis Henrique, faz parte da diretoria da Feplana (Federação dos Plantadores de Cana do Brasil) que está também representada pelo presidente Paulo Leal e vice-presidente Alexandre Lima. O grupo de dirigentes na chegada foi recebido pelo presidente da Comissão Nacional de Cana de Açúcar da CNA, Nelson Perez Júnior.

O projeto que está sendo assinado nesta manhã pelo presidente da República Luís Inácio Lula da Silva terá forte impacto no setor canavieiro, pois aumentará a porcentagem de etanol na gasolina – de 27,5% para até 35%.

Solenidade nesta manhã de terça em Brasília

Ainda recentemente, o vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, havia dito que “o Governo trabalharia para manter o texto do relator Arnaldo Jardim no Senado. Manter o bom texto do ‘Combustível do Futuro’, que prevê ali o biodiesel, o etanol, o SAF, o biogás, o hidrogênio de baixo carbono, e uma das principais rotas é também o etanol. Nós temos uma pauta maravilhosa”, disse Alckmin.

Como lembrou Alckmin, o Brasil é o maior produtor mundial de cana e também campeão mundial em produção de etanol de cana, o que permite à frota brasileira ser 85% flex (etanol e gasolina). “Ninguém tem isso”, ressalta o ministro.

Com a aprovação do projeto de lei do Combustível do Futuro, a margem de mistura de etanol à gasolina passará de 22% a 27%, podendo chegar a 35%. Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, sendo, no mínimo, de 18% de etanol.

Em seu discurso, Arnaldo Jardim fez menção especial aos produtores de cana na pessoa do Paulo Leal, da Feplana e argumentou que em linhas gerais o PL cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano, além de aumentar a mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel, respectivamente.

Ainda em Brasília, o presidente da Canasol, Luís Henrique Scabello de Oliveira, enalteceu o trabalho do relator Arnaldo Jardim, afirmando que hoje o Brasil é protagonista nos três temas prioritários para o mundo: a segurança alimentar, a segurança energética e o clima”. O PL, segundo ele, ampliará ainda mais esse protagonismo.