Home Esporte

Integrante da Mancha Verde estava na emboscada contra membros da Máfia Azul, do Cruzeiro

A polícia tenta prender outros envolvidos na emboscada. Entre eles, o presidente da Mancha Verde, Jorge Luís Sampaio, e o vice-presidente, Felipe Mattos. Ambos permanecem foragidos.

13
Torcedores festejando no Allianz Parque (Foto: Cesar Greco/ Palmeiras)

Alekssander Ricardo Tancredi, de 31 anos, integrante da torcida organizada Mancha Verde, do Palmeiras, foi indiciado por cinco crimes. Tancredi esteve envolvido na emboscada contra torcedores do Cruzeiro em Mairiporã, em São Paulo.

O membro da organizada palmeirense acabou detido na última sexta-feira. Após passar por audiência de custódia, ele foi indiciado pelos crimes de homicídio, lesão corporal, dano, tumulto e associação criminosa. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

NÃO PARA POR AÍ

Alekssander Ricardo Tancredi permanece à disposição da Justiça. As investigações sobre o caso continuam em andamento. A polícia tenta prender outros envolvidos na emboscada. Entre eles, o presidente da Mancha Verde, Jorge Luís Sampaio, e o vice-presidente, Felipe Mattos. Ambos permanecem foragidos.

A defesa de quatro dos procurados afirmou que “o pedido de prisão de integrantes da torcida foi precoce e injusto” e que ainda “não teve acesso ao inquérito, tampouco ao resultado das diligências”.

RELEMBRE O CASO

A emboscada aconteceu na madrugada do dia 27 de outubro, na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, no sentido de Belo Horizonte. As vítimas da emboscada foram torcedores da Máfia Azul, organizada do Cruzeiro. José Victor Miranda dos Santos, de 30 anos, faleceu após sofrer queimaduras e lesões graves. Outros 17 torcedores ficaram feridos.

Alguns torcedores do Palmeiras responsáveis pelas agressões foram identificados pela Polícia Civil de São Paulo pela emissão de sinais de celulares dos suspeitos e imagens de câmeras de segurança. Posteriormente, materiais foram apreendidos na sede da Mancha Verde.

As investigações, sob sigilo, prosseguem pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE).