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Israel enviará avião para ajudar no combate aos incêndios na Amazônia

Informação foi dada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)

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O destino da aeronave israelense será definido pelas Forças Armadas brasileiras.

O governo de Israel enviará um avião para auxiliar as Forças Armadas brasileiras no combate aos incêndios na Floresta Amazônica. A informação foi dada hoje(25) pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) após reunião, no Palácio do Alvorada, com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Filipe Martins. A reunião começou por volta das 15h e durou cerca de duas horas.

Segundo postagem de Eduardo Bolsonaro em sua conta no Twitter, o envio da ajuda foi acertado após um telefonema entre o presidente brasileiro e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

A reunião começou por volta das 15h e durou cerca de duas horas

“Em telefonema hoje entre o PR @jairbolsonaro e PM @netanyahu, o Brasil aceitou a ajuda oferecida por Israel de avião munido de equipamentos para apagar incêndios, que somará esforços na missão das Forças Armadas na Amazônia”, escreveu o deputado. Ainda segundo ele, o destino da aeronave israelense será definido pelas Forças Armadas brasileiras.

Em seguida, o próprio presidente Jair Bolsonaro confirmou, também no Twitter, a conversa com o líder de Israel e o apoio aéreo para debelar as queimadas na floresta.”Em contato telefônico com o primeiro-ministro Benjamin Netanyhu, este reconhece os esforços do Brasil no combate aos focos de incêndio na Amazônia. Aceitamos o envio, por parte de Israel, de aeronave com apoio especiliazado para colaborar conosco nessa operação”, tuitou o presidente.

Mais cedo, um despacho do presidente Jair Bolsonaro, publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), autorizou o emprego das Forças Armadas no combate aos incêndios florestais no Acre, Mato Grosso e Amazonas. Com isso, são sete os estados que solicitaram apoio federal nas operações, já que Roraima, Rondônia, Tocantins e Pará haviam feito o pedido desde a última sexta-feira (23), quando o presidente assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que permite a atuação dos militares da União. A medida vale para áreas de fronteira, terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.