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Criação de programa de Horta Comunitária Urbana é discutida em reunião

Vereador Edio Lopes é autor de indicação que sugere iniciativa

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Em breve, deve chegar para discussão, na Câmara Municipal, o projeto de lei que prevê a instalação de hortas comunitárias nos seis territórios do município caracterizados pela alta vulnerabilidade social. Autor da Indicação nº 1376/18 que propõe a inciativa, o vereador Edio Lopes (PT), se reuniu, na segunda-feira (02), com integrantes da Coordenadoria de Segurança Alimentar para discutir a proposta.

“Além de garantir uma destinação social a áreas que se encontram em situação de ociosidade, evitando, inclusive, o depósito irregular de entulhos e a propagação de insetos, muitas famílias poderiam se beneficiar do plantio”, frisou Lopes.

De acordo com o coordenador de Segurança Alimentar, Marcelo Mazeta, a ideia inicial é a produção para consumo próprio. “Queremos criar hortas dentro das áreas institucionais de regiões, onde a população, mesmo sendo assistida pelos Cras (Centro de Referência de Assistência Social), precisa de comida”, afirmou.

Enquanto o texto da lei está sendo construído, Mazeta informou que um projeto piloto está em desenvolvimento no complexo do Cras do Jardim São Rafael, com custo estimado de R$ 70 mil. Lá, além da horta de aproximadamente 500 m2, serão implantados também pomar e viveiro de mudas coberto.

Os itens cultivados serão agroecológicos e orgânicos, além de serem escolhidos pela própria comunidade, como explica a gestora do programa, Enedina Ferreira Andrade. “Com esses alimentos, pretendemos resgatar a memória afetiva das pessoas”, disse, que ainda citou a importância de interlocução das demais áreas da Assistência e Desenvolvimento Social: “Paralelamente, haverá oficinas sobre sustentabilidade, nutrição e aproveitamento integral dos alimentos.”