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Aberta nesta terça em Sertãozinho a Fenasucro. A Canasol estava presente.

Ministro do Meio Ambiente abriu nesta terça-feira (20) a Fenasucro que espera faz uma projeção de R$ 4,4 bilhões em negócios. Detalhe importante é a expectativa para o Renovabio que deverá apresentar inovações no setor sucroenergético. Além de Ricardo Salles estava presente Arnaldo Jardim, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária da Região Sudeste.

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Arnaldo Jardim e Ricardo Salles, na abertura da Fenasucro em Sertãozinho

Representantes de empresas, entidades e pesquisadores de 44 países estão reunidos a partir desta terça-feira (20) em Sertãozinho (SP) na 27ª edição da Fenasucro & Agrocana. A Fenasucro terminará no dia 23. O evento acontece no Centro de Eventos Zanini, localizado na Avenida Marginal João Olézio Marques, em Sertãozinho.

Considerada uma das maiores do mundo em bioenergia, com foco em tecnologias sustentáveis, a feira contou em sua abertura com a presença do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Entre os mil expositores e mais de 100 palestras previstas até depois de amanhã em um dos maiores polos industriais e agrícolas da cana-de-açúcar no país, serão apresentadas soluções da indústria 4.0, baseadas em internet das coisas, Big Data e inteligência artificial, além de inovações em geração de energia sem emissão de carbono.

De acordo com a organização do evento, a presença do Ministro do Meio Ambiente fortalece o posicionamento estratégico do setor de bioenergia, que está reunido na feira, debatendo e conhecendo as tendências, novidades tecnológicas, cenários e estratégias.

Abertura da feira nesta manhã de terça (20)

Um dos maiores focos da feira, a produção de energia limpa a partir da biomassa do bagaço e da palha da cana, além de restos de madeira, carvão vegetal, entre outras matérias, representa 9% da matriz energética brasileira, atrás das usinas hidrelétricas, termoelétricas e eólicas, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única). Ainda assim, somente em 2018 essa geração evitou a emissão de 6,4 milhões de CO2 na atmosfera.

A previsão de início do Programa Nacional dos Biocombustíveis (Renovabio) para 2020, com a liberação para que empresas emitam títulos de renda fixa para o financiamento de projetos sustentáveis, contribui para um crescimento esperado de 60% na produção de bioeletricidade até 2030.

Até 2028, o Ministério de Minas e Energia estabeleceu, com o uso de biocombustíveis, reduzir a emissão de carbono em 10%, o que equivale a 600 milhões de toneladas a menos na atmosfera e a R$ 23 bilhões em certificados de Crédito de Descarbonização (CBIO).

A importância estratégica de novos investimentos nas indústrias, como na produção de etanol, já amplia em 10% em relação a 2018 a expectativa de volume financeiro da Fenasucro.

CANASOL REPRESENTADA

O evento desta terça-feira em Sertãozinho foi acompanhado por Luís Henrique Scabello de Oliveira, presidente da Canasol e Nicolau de Souza Freitas, presidente do Sindicato Rural de Araraquara que também é membro diretivo da Canasol.