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Atvos inicia consulta pública de mais sete usinas para o RenovaBio

Com oito de nove usinas em certificação, o grupo pode obter entre R$ 80,3 milhões e R$ 689,81 milhões ao ano com venda de créditos de descarbonização

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Usina Conquista do Pontal, no Paranapanema

O grupo Atvos (antiga Odebrecht Agroindustrial) está confiante na potencialidade do RenovaBio de gerar lucros. Além da unidade Conquista do Pontal – em Mirante do Parapanema (SP) –, que já encerrou a consulta pública para certificação no programa, outras sete usinas do grupo iniciaram o processo.

Para a Rio Claro Agroindustrial, em Caçú (GO), a consulta começou em 14 de outubro e encerra em 14 de novembro. Na sequência, a Santa Luzia, em Nova Alvorada do Sul (MS), e a Eldorado, em Rio Brilhante (MS), devem receber comentários até 21 de novembro. Já a Água Emendada, em Perolândia (GO), e a Morro Vermelho, em Mineiros (GO), ficam em consulta até 28 de dezembro. Por fim, a mato-grossense Alto Taquari e a sul-mato-grossense Costa Rica, ambas localizadas em municípios homônimos, entraram em consulta pública na última terça-feira (5) e devem receber comentários até 5 de dezembro.

Todos os processos de certificação da Atvos estão sendo publicados pela firma inspetora Green Domus.

Em julho, o grupo divulgou a meta de fazer o processo de certificação de oito usinas  até o fim do ano – assim, apenas uma das nove unidades da Atvos ficaria de fora do programa. A usina em questão é a Alcídia, em Teodoro Sampaio (SP), que não está moendo cana na safra 2019/20.

Até o momento, apenas uma produtora de biocombustíveis obteve a certificação junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), finalizando todo o processo para participação no mercado de créditos de descarbonização (CBios). Trata-se da unidade de biodiesel da JBS, em Lins (SP).