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BNDES libera R$ 80 milhões para cogeração energia a partir do bagaço da cana

Projeto prevê produção de 30 megawatts, o suficiente para atender 15 mil residências; expectativa é de que energia comece a ser disponibilizada em 2022

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 80,2 milhões à Usina Laguna para geração de energia renovável a partir do bagaço da cana-de-açúcar, ampliação da capacidade de estocagem e do potencial de moagem, além de investimentos no aumento e na renovação de canavial.

Com o projeto, de acordo com o BNDES, o empreendimento terá capacidade de gerar 30 megawatts (MW) para fornecimento ao sistema integrado nacional de energia elétrica, o suficiente para atender 15 mil residências.

Dos recursos financiados, 75% serão aplicados para ampliar a capacidade de moagem de cana para até 1,5 milhão de toneladas ao ano e para aumentar a capacidade e estocagem de etanol de 30 milhões para 50 milhões de litros, além do aumento da capacidade de cogeração a partir do bagaço da cana.

Parte do valor será investida na renovação e ampliação de 2,97 mil hectares de canavial. A expectativa é de que a energia comece a ser disponibilizada no sistema integrado nacional de energia elétrica em 2022.

Com sede em Batayporã (MS), a 313 quilômetros da capital Campo Grande, a Usina Laguna produz etanol hidratado e emprega atualmente cerca de 660 funcionários – a maioria moradores do município, que tem pouco mais de 11 mil habitantes. Com o financiamento, a previsão é contratar 81 novos trabalhadores, totalizando 741 na unidade

“São investimentos relevantes em expansão da nossa capacidade de moagem e produção de etanol, além de podermos adicionar ao nosso portfólio a cogeração e exportação de energia elétrica. Também será importante para fomentarmos a expansão do setor sucroenergético e da energia renovável no Mato Grosso do Sul”, destaca o diretor comercial da usina, Romildo Cunha.

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