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Empresa pretende investir em uma fábrica de etanol de milho no Oeste da Bahia

A estimativa é de processar um milhão de toneladas de milho por ano

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Este projeto é impulsionado pela ALZ Grãos

A potencial instalação de uma fábrica de etanol de milho no Oeste da Bahia está em discussão, com o governador Jerônimo Rodrigues liderando conversas com executivos da ALZ Grãos, em Brasília.

Este projeto, impulsionado pela ALZ Grãos, uma empresa especializada na originação de grãos, comércio de insumos agrícolas e operações portuárias, tem como objetivo aproveitar as condições produtivas e a infraestrutura existente na região para a produção de biocombustíveis.

O CEO da empresa, Maurício Hardman, expressou interesse em investir na construção desta fábrica, que se concentrará na produção de etanol a partir de milho e possivelmente outros cereais, como o sorgo. A localização exata ainda não foi decidida, mas as cidades de Barreiras e Luis Eduardo Magalhães são consideradas opções viáveis.

A capacidade de produção da fábrica será significativa, com a estimativa de processar um milhão de toneladas de milho por ano. Acompanhando o governador na reunião estavam Jeandro Ribeiro, da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional da Bahia (CAR), e Blairo Maggi, acionista da AMAGGI, parte do grupo ALZ Grãos junto com a Louis Dreyfus Company e Zen-Noh.

Além disso, a região do Matopiba, que inclui partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, também está vendo o desenvolvimento de projetos similares. Em Balsas, no Maranhão, o Grupo Inpasa já iniciou a construção de outra fábrica de etanol. Essas iniciativas são vistas como um impulso para a agricultura local, especialmente para a produção de milho, como destacado por Raimundo Coelho, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema), em uma entrevista ao Canal Rural Bahia.