Os contratos futuros de açúcar registraram leve alta nesta semana, após a sequência de quedas recentes. O movimento reflete o ajuste de posições diante da expectativa de maior produção no Brasil, que derrubou as cotações do maior nível em dois meses para o menor em uma semana.
Dados da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) apontam que o Centro-Sul produziu 3,6 milhões de toneladas de açúcar na segunda quinzena de julho, retração de 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado da safra 2025/26, a produção soma 19,26 milhões de toneladas, queda de 7,8%.
Apesar da menor produtividade agrícola, as usinas têm ampliado a destinação da cana para o açúcar. Em julho, 54,10% da matéria-prima foi convertida em adoçante, ante 50,32% no mesmo mês de 2024.
BOLSAS INTERNACIONAIS
Na ICE Futures, em Nova York, os contratos futuros de açúcar bruto fecharam mistos. O contrato de outubro/25 subiu 6 pontos, cotado a 16,31 centavos de dólar por libra-peso. O de março/27 manteve-se estável, enquanto o de maio/27 recuou 1 ponto, para 17,00 centavos de dólar por libra-peso.
Na ICE Europe, em Londres, o açúcar branco encerrou a maioria dos contratos em alta. O de outubro/25 avançou US$ 1,10, para US$ 477,80 por tonelada. Já o de março/27 caiu US$ 0,60, para US$ 479,50 por tonelada.
O açúcar cristal recuou 0,51%, segundo o Indicador Cepea/Esalq (USP). A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 120,49.
De acordo com o Indicador Diário Paulínia, o etanol hidratado subiu 0,38%, com o metro cúbico negociado a R$ 2.793,50 nas usinas.