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Lançado na COP26, Floresta+ vai fomentar pagamento por serviços ambientais

Ideia é reconhecer o esforço da cadeia produtiva de bens, insumos ou serviços em manter atividades e empregos sustentáveis desde a origem do produto

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No Pavilhão Brasil da COP26, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, lançou nesta quinta-feira (11) a plataforma Floresta +, que fomenta o pagamento por serviços de conservação de vegetação nativa. “É uma plataforma digital que vai ser um exemplo global”, disse Leite durante o anúncio.

A ideia é reconhecer o esforço da cadeia produtiva de bens, insumos ou serviços em manter atividades e empregos sustentáveis desde a origem do produto e, portanto, consolidar o mercado de pagamento por serviços ambientais.

Para isso, empresas ou pequenos agricultores devem comprovar a compensação por meio do aumento e da manutenção dos estoques de carbono; da regulação do clima; e da proteção e a fertilidade do solo, entre outras medidas.

“Uma forma de você manter uma floresta em pé é dar incentivos econômicos para quem cuida, especialmente reconhecer essa atividade de proteger florestas”, afirmou o ministro.

NORTE CONETADO

Quem também esteve presente no lançamento da plataforma foi o ministro das Comunicações, Fábio Faria. Ele destacou o avanço do projeto Norte Conectado, que permitirá a expansão tecnológica na Amazônia, aliada à preservação ambiental.

“Implantar infraestrutura na Amazônia é algo que, de maneira geral, pode trazer riscos ambientais”, de acordo com Faria, que afirma que, para atender à população da região com uma rede típica de telecomunicações, usando postes ou enterrada, seria preciso destruir 68 milhões de árvores.

“O que faremos é uma rede subfluvial, que aportará nas principais comunidades amazônicas, sem derrubar uma árvore sequer”, completou.