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MPF pede anulação de ato de Ricardo Salles sobre a legalidade de uso consolidado

Despacho do ministro do Meio Ambiente é de 6 de abril e reconheceu propriedades rurais instaladas em área de proteção. Salles seguiu parecer da Advocacia Geral da União

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Ministro Ricardo Salles

O Ministério Público Federal(MPF) apresentou à Justiça do Distrito Federal uma ação civil pública com o objetivo de anular um despacho do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que reconheceu a legalidade a proprietários rurais que ocuparam  áreas de proteção na Mata Atlântica.

O despacho, de 6 de abril, reconhece as propriedades rurais instaladas em áreas de proteção ambiental até julho de 2008, permitindo o cancelamento de milhares de autos de infração ambiental em áreas de preservação do bioma.

O ministro Ricardo Salles disse que seguiu parecer da Advocacia-Geral da União, e que no passado a ex ministra Isabela Teixeira também tinha esse entendimento, a Lei Ambiental é de 2012, posterior a lei da mata atlântica que é de 2006, o que aconteceu nessa medida foi apenas reestabelecer a segurança jurídica sobre o tema.

É importante lembrarmos que essa Lei de 2012 já foi julgada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e esse tema do uso consolidado foi declarado constitucional.