Por conta do longo período sem chuva, o Sindicato Rural de Araraquara e o Senar SP realizaram na Usina São Martinho (Santa Cruz) em Américo Brasiliense o Curso de Incêndio – Prevenção e Combate no Campo, mostrando as técnicas normalmente utilizadas para o combate aos focos que surgem destruindo as plantações.
Além da carência de chuvas, o ar seco e a umidade do ar considerada muito baixa nesta época, também contribuem com os incêndios, daí a necessidade que as usinas têm para possuir em seu quadro de colaboradores – funcionários que após a capacitação são chamados de brigadistas.
“Esses fatores preocupam produtores rurais e também as usinas, pois aumentam os riscos e a incidência de incêndios, causando prejuízos não só nas propriedades, mas também ao meio ambiente”, comentou o engenheiro agrônomo João Henrique de Souza Freitas que responde pela coordenadoria regional do Senar em Araraquara.
Pensando na segurança e preservação ambiental, disse o agrônomo, o SENAR-AR/SP em conjunto com o Sindicato Rural, realiza em nossa cidade e região este curso de Prevenção e Combate a Incêndio no Campo, completou.
Aqui mesmo em Araraquara nestes últimos 2 anos, o curso em questão formou dezenas de trabalhadores rurais, o que é altamente significativo: “Além da capacitação estamos dando a oportunidade do trabalhador crescer dentro da empresa”, citou o instrutor do Senar, Bruno Ferreira Chagas durante os dois dias (16 e 17 de novembro) em que o programa foi realizado.
INTERESSE DE TODOS
Além de produtores e trabalhadores rurais existe grande demanda também por parte das usinas de cana-de-açúcar para capacitação de seus funcionários, quando, por meio de conhecimentos teóricos e práticos, aprendem a identificar os elementos do fogo, conhecem os EPIs – Equipamentos de Proteção Individual, a como se organizarem em grupos e métodos de combate, e a prevenção de possíveis acidentes durante o incêndio. Foi o que aconteceu na Santa Cruz.
Com a capacitação os participantes são habilitados a aplicarem técnicas de prevenção e combate prévio nos locais de risco potencial de incêndio, visando maior segurança aos produtores e ao meio ambiente, afirmou o instrutor Bruno Chagas.