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Unidade do Laboratório de Defesa Agropecuária começa a funcionar em Campinas

A unidade é a segunda do ministério com o mais alto nível para análises laboratoriais de doenças animais, certificado concedido pela FAO

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Novo laboratório de biossegurança do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, localizado em Campinas

Inaugurado em dezembro de 2018, o novo laboratório de biossegurança NB3-Ag do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), localizado em Campinas (SP), emitiu na última terça-feira (6) o Termo de Recebimento Definitivo da Obra, o que significa que a unidade pode entrar em funcionamento.

Vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o laboratório passou por testes de comissionamento acompanhados pela Comissão Permanente de Gestão de Riscos Biológicos e Biossegurança em laboratórios da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários (ComBioLab). Os reparos na estrutura física também foram finalizados, como pintura e limpeza.

“Com todos os testes necessários executados e a conclusão da estrutura física, o laboratório emitiu o Termo de Recebimento Definitivo da Obra, que possibilita darmos inícios às mudanças para o novo estabelecimento”, afirma o coordenador do LFDA-SP, André Mendonça.

O LFDA-SP é um dos seis laboratórios responsáveis por dar suporte às ações de monitoramento e fiscalização da SDA, tendo suas atividades reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como laboratório de referência mundial para o diagnóstico da doença de newcastle e influenza aviária.

Trata-se do segundo laboratório de biossegurança de nível NB3-Ag do Mapa, mais alto nível concedido para um laboratório de análises de doenças animais, certificado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), aumentando a capacidade de diagnóstico para o serviço veterinário oficial do Brasil.

O coordenador-geral de Laboratórios Agropecuários da SDA, Rodrigo Nazareno, destaca a importância dos laboratórios de alto nível de biossegurança para a adequada manipulação dos agentes patogênicos durante o diagnóstico, além do armazenamento apropriado.

“A manutenção de um banco genético de agentes patogênicos é relevante para o conhecimento dos processos epidemiológicos e também para a produção de medicamentos e vacinas a serem utilizados nos rebanhos”, diz.