As medidas propostas para serem aprovadas nos próximos doze meses inspiram confiança. E algumas podem ser efetivadas ainda este ano, especialmente as que independem de mexer na Constituição. Roberto Campos anteviu que a Constituição representava um desastre para o país. Mais uma vez estava certo.
Pena que não se dê espaço ou comentários sobre algumas atitudes do Presidente Bolsonaro dignas de registro. A começar pelo apoio firme a equipe econômica, que é de excelência comprovada. E a decisão de não iniciar obras e sim terminar o imenso estoque de obras paradas e abandonadas por todo o país. E os resultados já se fazem sentir, sendo ponto alto os 60Km da BR 163 no Pará, que parte do ano era um atoleiro que prejudicava a safra da soja de Mato Grosso, os caminhoneiros e nosso comércio exterior.
Liberadas as novas concessões, as atenções devem de ser voltadas para retirar entraves ambientais e jurídicos de obras importantes, incluindo os acessos rodoviários ao Rio de Janeiro, todos em obras embargadas – BR 040 – ou paradas Arco Metropolitano e duplicação da serra das Araras na Dutra. Conectar parques eólicos isolados, numa inacreditável irresponsabilidade, ao sistema urge. Percebe-se que faltava mais bom senso do que recursos financeiros.
O sucesso do ENEN mostra que podemos partir para a valorização do ensino técnico profissional em larga escala, para melhorar a qualidade da mão de obra e gerarmos melhores empregos. Mais empregos e melhores salários.
Os estados e municípios precisam se ajustar a nova realidade e assumir novas responsabilidades, a começar pela área previdenciária, agora com respaldo na legislação aprovada. E parar de inchar o setor publico com nomeações de inspiração eleitoreira.
Assim vamos oferecer confiança a quem queira investir para ganhar e fazer rodar a economia.
* Aristóteles Drummond, é jornalista
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