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A nossa segurança pública e os danos à comunidade

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ARTIGO

Por Sônia Maria Marques

Tempos atrás, quando houve um questionamento sobre a segurança pública em Araraquara, lembramos que uma voz se levantou: era dos comerciantes que estavam a mercê dos criminosos, entrando em uma rotina de assaltos, furtos, homicídios e até mesmo sequestros, que na sua maioria nem chegaram a ser divulgados diante do apelo das próprias vítimas. De lá para cá, pouco ou quase nada mudou.

Na metade de outubro, o furto seguido de incêndio na Jóias Nova, reativou a discussão e a fragilidade da nossa segurança e voltou a ser colocada na pauta como assunto prioritário na vida da cidade, dada a relevância do fato.

Ainda que tenha ocorrido a solidariedade dos comerciantes do varejo e a manifestação de apreço da comunidade chocada com o caso, é verdade que isso não é o suficiente para uma cidade de 232 mil habitantes, que pagando seus impostos, se vê exposta aos riscos diários. Poderão dizer que isso está ocorrendo no Brasil inteiro, mas para isso há uma resposta: que cada um cuide do seu espaço.

O que observamos é a inabilidade das autoridades no setor e o descontrole do governo no repasse de verbas públicas para o custeio da Segurança, nunca levando em conta os traumas causados pela bandidagem e os danos ocasionados ao cidadão de bem. É difícil crer que neste caso derrubaram uma porta, roubaram e atearam fogo na loja, sem terem a inteligência de um Ronald Biggs, assaltante do trem inglês.