Talvez Araraquara por excesso de zêlo, tenha retardado o retorno, porém, em sã consciência, qual o político que adotaria medidas aparentemente antecipadas colocando em risco a saúde da população? Nenhum. Edinho, o prefeito de Araraquara, foi cauteloso e acreditamos que até demais, no entanto não quer entrar para a história como vilão.
Criou uma boa estrutura para atendimento aos casos que fossem surgindo e ainda que não tenha de todo usada até aqui, devemos considerar que cumpriu sua parte. Pior seria se não tivessemos esse aparato e de repente a pandemia provocasse uma explosão de pacientes lotando os hospitais, comprometendo o atendimento de outras patologias.
É verdade que neste período, passados quase trêses da primeira quarentena, a gritaria foi geral; mais que isso, na última semana de maio, o setor varejista já anunciava crise e havia até mesmo uma disposição por movimentos fortes que sensibilizassem o poder público a tomar medidas mais drásticas contra as decisões do governador João Doria.
Passou? Não, ainda não passou. Piorou. Depois dela amenizar se houver uma “ressaca” e voltar com mais força, aí será o caos. Vamos orar…
*Sônia Maria Marques, é jornalista
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