Verdade que a “Copinha” como muitos gostam de chamar, não serve de base para o Paulistão, o nível é tecnicamente baixo. Vamos ter um detalhamento melhor de observação, na próxima fase, quando se mesclam as melhores equipes de todos os grupos da competição. Mas por enquanto, apesar do time ter sido desmontado e remontado pela terceira vez no ano, não há maiores queixas. Resta saber até quando essa politica dará certo e até quando o treinador terá paciência para repetir esse trabalho!
Por falar em nível técnico, após a parada para a Copa América, o Brasileirão retornou com mudanças. Algumas equipes subiram de produção e outras que estavam no auge, caíram, caso específico do Palmeiras. O calendário, que obriga os melhores times a jogarem várias competições simultâneas, também penaliza essas equipes. O Santos, subiu de produção, depois que foi eliminado de outros torneios e passou a focar apenas no Brasileiro.
É do “peixe” aliás, que quero destacar este último parágrafo. Um time sem estrelas, que ainda carece de centro-avante, consegue mostrar aos demais, um futebol rápido, envolvente, cujo objetivo é sempre ganhar. Nada de toques laterais, posse de bola, as tais nomenclaturas de Tite e seus adeptos. O técnico argentino, Sampaoli pode não ser perfeito mas está mostrando como o Brasil tem que jogar. Voltar às origens, liberar os jogadores para tentarem jogadas individuais e prezar a ofensividade, como nos velhos tempos, inclusive do próprio Santos de Pelé e Cia. Será pedir muito?
Adilson João Tellaroli – “bola branca”