Na madrugada silenciosa, no meio da noite, me pego a pensar que caos estamos a adentrar.
A menos de um ano do pleito eleitoral municipal, nunca observei tamanho assanhamento na disputa pelo poder de uma cidadela. Cidadela?
Sim, mas não fazendo referência aos limites da nossa cidade, nem pela falta da beleza nela encontrada, e sim pela pequenez dos nossos futuros candidatos.
Em menos de 24 horas presenciei ‘Investigado se juntando com Polícia’, montagem audio-visual insinuando partidarismo socialista, guerra de vaidades entre futuros candidatos.
Onde chegaremos daqui a um ano? Se agora está assim, imagino às portas do pleito eleitoral. Tudo se resumirá em baixarias, rasteiras e desrespeito, não ao candidato, mas ao eleitor que hoje descrente, busca validar o seu voto e melhorar o futuro da nossa cidade.
Araraquara está vivenciando uma das maiores crises morais da sua história e os horizontes nos alertam que a tempestade imoral ainda maior está por vir.
E eu, a nós pergunto, suportaremos tamanha crise ética dos políticos e candidatos?
Faltará Sonrisal nas Dogravens de Araraquara para a população enjoada pelas dimensões da baixaria.
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