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Tarcísio de Freitas, é a notícia

Por Gil Zambom

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O assunto era a grande tragédia no Litoral Norte de São Paulo, e quando o governador paulista foi procurado para repercutir o fato, ele atendeu a todos com rapidez, atenção, cordialidade (a despeito do grave momento) e informações precisas.

O mesmo procedimento adotou quando foi questionado sobre a presença de Ministros do governo federal, ávidos para aparecer mesmo diante de enorme tragédia, casos específicos de Waldez Goes, Simone Tebet e Marina Silva, cuja visita é oportunista.

Mas o próprio Tarcisio fez questão de “limpar sua barra”, dizendo que ela veio, sabedora que de agora em diante, em decorrência da probabilidade de chuvas cada vez mais intensas, uma pauta ambiental tem que ser colocada em prática. Tudo bem, mas não agora! O momento é de pensar nas pessoas ilhadas, socorrê-las e tentar fazer a vida voltar à normalidade. Política vem depois.

Mas, enfim, todos estão impressionados com a atuação do governador e a “ciumeira” corre solta tanto entre os bolsonaristas quanto no meio lulista.

Muita gente ainda não consegue entender como ele pode estar desempenhando tão bem sua primeira grande missão no governo paulista.

A explicação pode ser a de que ele soube se compor e, humilde, reconhecendo ainda ser um “cristão novo” na politica levou para assessorá-lo personagens donos de estradas muito mais longas e ligações mais estreitas do que as dele no meio.

O resto ele conduz, com sua larga experiência de ter comandado tropas no Haiti durante o terremoto que arrasou o país e sua atuação em governos, como o de Dilma, Temer e Bolsonaro – onde despontou com uma atuação tão interessante como Ministro de Infra-Estrutura que o catapultou à cadeira de governador do mais rico Estado da Federação.

Apesar de todo o sucesso, ainda existem (poucos) jornalistas preocupados em tirar esse brilho, comparando-o a João Dória no inicio de seu mandato, que, ao invés de governar, se preocupava em aparecer em intermináveis entrevistas coletivas. O resultado foi o de que sua autoconfiança extremada gerou uma antipatia forte que superou suas boas realizações na saúde.

Tarcisio nem de longe pode ser comparado à Dória. Tarcisio é um mistério, um desses homens que só surgem de tempos em tempos, e hoje todos praticamente se rendem às suas melhores qualidades: conhecimento e humildade.

*Gil Zambom, é presidente do Diretório Municipal do Republicanos em Matão e nesta edição escreve para o RCIA ARARAQUARA.

**As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem, necessariamente, com as do RCIARARAQUARA.COM.BR