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Após encontrar mãe morta (Lucelena Carvalho), filha coloca fogo no quarto

Cidade chocada com a morte de ex-colunista social e pessoa extremamente querida na cidade

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Lucelena Carvalho, trabalhou em vários veículos de comunicação

Lucelena Carvalho, 53 anos, participante ativa dos movimentos sociais em Araraquara e dotada de enorme paixão pela vida, morreu na manhã desta terça-feira (26) em sua casa na Vila Harmonia de forma extremamente violenta. Caída no quarto após sofrer provavelmente um infarto, Lucelena foi achada por uma das filhas que entrou em desespero e acabou ateando fogo na casa.

Existe em curso outra versão: quando a filha chegou em casa teria encontrado o corpo da mãe sobre o fogão. Lucelena estaria começando fazer o almoço e após mal subido desmaiou sobre o fogão e o incêndio teria começado atingindo dois cômodos.

Por volta das 11h, os bombeiros chegaram, mas já era tarde. Parte do corpo havia sido consumido pelo fogo; a filha acabou sendo resgatada pelos bombeiros e encontra-se internada em estado grave num dos hospitais da cidade. O cãozinho de estimação da família também foi retirado do local pelos bombeiros.

A VIDA DE LUCELENA

Lucelena tinha uma queda pelas artes, principalmente moda, chegando a escrever para o jornal O Imparcial e posteriormente A Tribuna Impressa; além disso participou de um programa na TV Net, chamado Clube do Embarque criado por Sérgio Martins: “Uma pessoa extraordinária, de rara beleza e sorriso permanentemente em festa”, comentou o jornalista no começo desta tarde.

Lucelena era viúva do médico Rubens Vieira, que também teve morte trágica, sendo encontrado morto no Selmi-Dei em Araraquara. Foi assassinado.

O CRIME

O oftalmologista Rubens de Jesus Vieira, de 44 anos, segundo os jornais da época, foi assassinado com um tiro na cabeça dentro do seu carro durante a madrugada em 2000, na avenida Valkirio Baleazzi, no setor V do Jardim Roberto Selmi Dei.

O crime só foi descoberto quando policiais patrulhavam pelo bairro e encontraram o automóvel estacionado com as portas abertas e o médico caído no banco do passageiro.

Peritos tiraram as impressões digitais que estavam na porta do carro e podem usá-las num futuro reconhecimento do suspeito do crime.

Pela cena do crime, a polícia acredita que o atirador estivesse sentado ao lado do médico, com a arma encostada na sua cabeça e que, para atirar tenha levantado do banco.

No decorrer do dia novas informações sobre a morte de Lucelena Carvalho.