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Araraquara registrou mais mortes do que nascimentos em metade dos meses deste ano

Em fevereiro e março de 2021 foram 228 e 320 óbitos, respectivamente, contra 195 e 271 registros de bebês

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Em relação ao mesmo período do ano passado, houve aumento no número de mortes e diminuição do registro de nascimentos

Em fevereiro e março deste ano Araraquara registrou mais mortes do que nascimentos. Foram 228 óbitos contra 195 registros de novos araraquarenses em fevereiro e 320 falecimentos contra 271 registros de bebês em março. Em janeiro e abril houve mais natalidade do que mortalidade, com 226 e 279 nascidos, respectivamente, e 165 e 209 mortes. O total dos quatro meses chega a 971 novos registros e 922 CPFs cancelados.

Em relação ao mesmo período do ano passado, houve aumento no número de mortes e diminuição do registro de nascimentos, sendo que nos primeiros quatro meses de 2020 o número de nascidos superou o de óbitos (248-182; 207-138; 219-183; 220-144). No total, foram 1114 novas certidões de nascimentos e 647 falecidos de janeiro a abril do ano passado.

SÃO PAULO COM MAIS ÓBITOS EM ABRIL

Pela primeira vez na história, a região mais populosa do país, São Paulo, registrou um mês com mais óbitos do que nascimentos. Com cerca de 85 milhões de habitantes, o Sudeste brasileiro teve até sexta-feira (30/04) 81.525 óbitos e 76.508 nascimentos. Isso ocorre em dois dos quatro Estados da região: São Paulo e Rio de Janeiro.

Além do Sudeste e dos dois Estados com mais óbitos do que nascidos na região, o Rio Grande do Sul também registrou um maior número de mortes do que nascimentos em abril. Entre as capitais brasileiras, nove viram os óbitos superarem o número de nascidos vivos, sendo que em quatro delas isso ocorre pela primeira vez desde o início da série história, em 2003: São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Vitória (ES). As outras seis, Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belo Horizonte (MG), já haviam registrado este fenômeno em meses anteriores.

O Sudeste brasileiro registrou 81.525 óbitos e 76.508 nascimentos, uma variação de 170% na diferença entre os dois atos em relação ao mês anterior, que por sua vez já havia visto esta diferença cair 67,9% em relação a fevereiro. Em abril deste ano são 5.017 óbitos a mais do que nascimentos, enquanto que em abril de 2020 havia 37.075 nascimentos a mais do que óbitos.

No Estado de São Paulo, onde a diferença sempre foi positiva a favor dos nascimentos, o número de óbitos (44.087) superou em quase três mil registros o número de nascidos vivos (41.407), enquanto em abril de 2020 eram 21.068 nascimentos a mais do que óbitos.

Na capital paulista foram 12.194 óbitos e 11.724 nascimentos, também registrando o primeiro mês com decréscimo populacional em sua história. Em abril de 2020 eram quase quatro mil nascimentos a mais na cidade mais populosa do País.