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Edinho vistoria obras de revitalização do Parque do Basalto

Investimento no local é de R$ 567 mil; parque será totalmente reformado e sediará um Centro de Educação Ambiental

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As obras de revitalização do Parque do Basalto foram visitadas pelo prefeito Edinho e pelas equipes da Prefeitura e do Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgotos) na manhã de sexta-feira (14), no Jardim Pinheiros.

A ordem de serviço para o início das obras foi assinada no final de janeiro. O investimento é de R$ 567.912,79, com recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Ambiental, após a aprovação do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema).

Com essa revitalização, o Parque do Basalto poderá ser reaberto para visitação do público e para o desenvolvimento de projetos educacionais — o local abrigará um Centro de Educação Ambiental.

“É a área verde mais bonita da nossa região. Além de recuperar o parque como uma área de visitação, nós também vamos construir aqui um Centro de Educação Ambiental, com o Daae como gestor. Estamos investindo quase R$ 570 mil na recuperação. Isso fora um projeto de iluminação que estamos elaborando para que o parque fique aberto nas primeiras horas da noite, para quem trabalha ou estuda durante o dia poder fazer visitação”, afirmou o prefeito.

Na semana passada, uma equipe da empresa responsável pela obra demarcou o traçado da nova cerca de contenção e escavou as primeiras brocas de fundação dos suportes de madeiras. Outra equipe atua nas adequações do prédio que abrigará o novo Centro de Educação Ambiental.

Em seguida, serão recuperados os quiosques, a escada de acesso à cachoeira, os pontos de apoio para segurança e haverá melhorias nas trilhas e no playground.

Estiveram com o prefeito na visita a secretária de Obras e Serviços Públicos, Anna Padilha; o coordenador de Participação Popular, Alcindo Sabino; a diretora de Gestão Ambiental do Daae, Katia Matteo; entre outros funcionários da autarquia.

Histórico
O Parque do Basalto ocupa área de 65 mil m² e chama a atenção pela rica biodiversidade, com mais de 150 espécies de animais e 350 tipos de plantas, sendo 200 espécies de árvores nativas. O local também tem cachoeira e paredões de rocha basalto originados após o resfriamento de derrames de lava ocorridos há mais de 120 milhões de anos.

O espaço ocupado pelo parque sediou uma pedreira que explorou o basalto existente no solo entre 1938 e 1965, quando a empresa foi desativada. A área ficou abandonada até 1996, quando ocorreu o interesse da Uniara (Universidade de Araraquara) pela construção de um parque ecológico no local.

A cessão da área à Uniara, pelo prazo de 20 anos, foi oficializada no dia 5 de junho de 1998, Dia Mundial do Meio Ambiente. A inauguração do parque para visitação pública ocorreu em 2000.

O local esteve sob responsabilidade da Uniara até 2018, quando a gestão do parque foi repassada para o Daae. A autarquia municipal efetua manutenção permanente (roçagem, varrição e poda de vegetação), além de vigilância 24 horas por dia.