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No Setembro Verde, Apae pede sociedade mais inclusiva

Presidente da Federação das Apaes falou sobre preconceito e discriminação

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Cristiany de Castro e Lígia Celante

Ligia Maria Costa Celante, superintendente da Apae – Araraquara e Cristiany de Castro, presidente da Federação das Apaes do Estado de São Paulo, ocuparam a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Araraquara, nesta terça-feira (10), para ressaltar a importância do “Setembro Verde – mês de inclusão social da pessoa com deficiência”.

Lígia iniciou sua fala lembrando que a Apae é um grande movimento, o maior do Brasil, e que no estado de São Paulo são 305 Apaes, atendendo diretamente mais de 60 mil pessoas com deficiência.

Cristiany, por sua vez, fez questão de salientar que a Apae é uma organização, predominantemente, de defesa de direitos. “Quando ela foi fundada há mais de 60 anos por uma mãe, nasceu com esse propósito, para que a pessoa com deficiência seja vista, sobretudo, como pessoa humana. E Araraquara tem uma organização social de primeira linha que faz isso todos os dias.”

Ela disse que quando se pensou em promover setembro como o mês oficial de luta pela inclusão social, foi com o objetivo de levar a relevância de defender esse segmento para todos os grupos da sociedade. Segundo o IBGE, mais de 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, o que corresponde a cerca de 24% da população. “Gostaríamos de convidar a todos para conhecer a realidade dessas famílias e se perguntar: Será que o nosso comportamento no dia a dia está sendo inclusive? Será que ensinamos nossos filhos a respeitar a diferença? O nosso público ainda sofre muito com o preconceito e com a discriminação”, afirmou.

 Ações inclusivas

O movimento apaeano está com várias atividades com o objetivo de despertar a sociedade a olhar para a causa da deficiência. “Para que tenhamos uma sociedade mais justa, mais respeitosa e inclusiva a ação parte de nós e temos que nos colocar no lugar do outro”.

Ao finalizar seu pronunciamento, a presidente da Federação das Apaes do Estado de São Paulo destacou que “hoje, nós temos o papel de lutar e de fazer a diferença para as gerações futuras”.