A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade se reuniu na terça-feira (11), com a equipe técnica da CPFL para tratar sobre a vegetação localizada embaixo dos linhões da cidade. O objetivo é iniciar um plano de remoção da vegetação desses locais por apresentar riscos à população.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Carlos Porsani, ressalta que essa é uma demanda que partiu da própria população. “Fomos procurados pela população do Jardim Martinez que relatou problemas por conta da vegetação no local”. Ele salienta que o plantio foi feito pela própria população no decorrer dos últimos anos. “Foi se plantando, as árvores cresceram e agora elas representam muitos riscos à própria população”.
A coordenadora executiva de Áreas Verdes e Combate à Poluição da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Luciana Fernandes, explica que o trabalho será realizado nos próximos meses em parceria com a CPFL. “Estamos planejando a retirada de forma segura da vegetação desses locais”. Ela reforça que a supressão da vegetação será compensada com o plantio de novos exemplares em lugares adequados. “Em contrapartida iremos levar arborização para áreas adequadas em cada bairro”.
Segundo o coordenador de Operações de Subtransmissão da CPFL, João Guilherme Trindade Pereira, a vegetação dos linhões podem ocasionar acidentes com a aproximação às linhas de transmissão. “Nesses locais, é comum o plantio de árvores frutíferas, sendo assim, a população pode escalar essas árvores e sem perceber se aproximar dos condutores energizados”. Ele cita a Orientação Técnica nº 22 da CPFL, que fala sobre a Ocupação de Faixa de Linhas de Transmissão. “Ela orienta que a vegetação adequada para esses locais é aquela que a árvore na sua fase adulta não tem tamanho suficiente para atingir os condutores”.
O coordenador reforça os cuidados que a população precisa ter em relação aos linhões de transmissão. “Não subir em árvores que estejam debaixo desses locais, durante tempestades, não se abrigar próximo às árvores e às torres, devido às descargas atmosféricas, e não estacionar veículos sob o linhão”, concluiu João Guilherme.
