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Artes Plásticas no Festival Aldir Blanc

Festival divulga obras selecionadas pelo canal da Prefeitura de Araraquara no Facebook

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O Festival Aldir Blanc reúne produções realizadas pelos artistas que vivem em Araraquara e que foram selecionadas pelo edital da Lei Aldir Blanc

Nesta quarta-feira (3), o Festival Aldir Blanc apresenta as obras de Artes Plásticas selecionadas por meio de edital. Os trabalhos podem ser conferidos por meio de links disponíveis no Facebook da Prefeitura de Araraquara.

Foram selecionados: “Retrato de Carmen Miranda”, de Nat Rozendo“Ô, de Marcus Braga; “Destruição em silêncio”, de Filipe Moura; “Sem Ar”, de Mupa“Infinitecer”, de Rodrigo Bottari; “Cores da Ancestralidade”, de Flávio Rodrigues da Silva (Preto); “Beijo subaquático entre dois garotos”, de Michele Delbon Silva; exposição “Corpo”, de Giovana Costa; obras de Juliana Batosto; “Vigília”(série Harpias), de Liz Under; e “Andares”, de Carlos Gil.

O Festival Aldir Blanc reúne produções realizadas pelos artistas que vivem em Araraquara e que foram selecionadas pelo edital da Lei Aldir Blanc. Os trabalhos variados, com apresentações em diversas linguagens artísticas, seguem com apresentações até março no canal da Prefeitura de Araraquara no YouTube e Facebook.

A programação do Festival Aldir Blanc, ainda nesta semana, nos dias 4 e 8 de março, às 15 horas, apresenta os vídeos das Oficinas Culturais. Depois, nos dias 5, 6, 7 e 9, às 20 horas, tem vídeos com diversas apresentações. Por fim, no dia 10, três podcasts serão apresentados a partir das 20 horas.

A Lei Aldir Blanc é uma iniciativa do Governo Federal que, em Araraquara, conta com o suporte da Prefeitura de Araraquara – por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do FUNDOARA.

FESTIVAL ALDIR BLANC – ARTES PLÁSTICAS 

“Retrato de Carmen Miranda”, de Nat Rozendo 

Desenho realista, retrato de Carmen Miranda sob papel Canson A4, feito em lápis grafite. Figura de reconhecimento internacional, Carmen Miranda foi uma das artistas responsável por difundir a cultura e a música brasileira de sua época. O retrato exposto levou vários meses para ser concluído devido ao alto grau de detalhe. Por Nat Rozendo, designer e artista visual (comunicadora visual formada em Design Gráfico pela Unesp). A artista desenvolve trabalhos com desenho realista e estudo das técnicas de lápis de cor e giz pastel. 

“Ô, de Marcus Braga  

 é uma proposta de exposição virtual para compartilhar uma série de desenhos que investigam as posturas de carregar e sustentar. Com a presença de diferentes escolhas gráficas, pretende-se sugerir uma narrativa visual que se espalha pelos variados formatos empregados e indica sua presença na repetição de elementos conectivos como figura, cor e gesto.

“Destruição em silêncio”, de Filipe Moura 

A memória é um dos muitos componentes do ser humano. É nela que estão registradas nossas emoções e vivências. São esses valores que Filipe Moura artista visual araraquarense acredita como a arte é uma atividade enriquecedora da humanidade. A obra “Destruição em silêncio” faz uma referência a memória e a subjetividade que pessoas constroem em suas trajetórias. É uma obra digital feita com técnicas atuais por meio de software livre (técnica utilizada: ready made com pintura digital).

“Sem Ar”, de Mupa 

O ano de 2020 alterou profundamente nossas relações e posturas como indivíduos sociais. Diante dessas questões e sobre tudo expondo uma perspectiva bastante pessoal, o desenhista Mupa sublima seus sentimentos nessa obra ilustrada. Mupa é professor de desenho, ilustrador e mantém um pequeno estúdio de desenhos em Araraquara desde 2017.

Infinitecer“, de Rodrigo Bottari 

A obra Infinitecer é fruto de uma experiência de pintura coletiva realizada em praça aberta pelo artista Rodrigo Bottari. Contou com inúmeras interações espontâneas de pessoas de todas as idades que passaram pelo local. As expressões e os cruzamentos com tinta na tela foram influenciados por uma ética relacional fortemente atravessada pela prática da atenção ao outro e o desejo pela diferença. Rodrigo é compositor e psicólogo atuante na facilitação de grupos expressivos, relacionais e artísticos.

“Beijo subaquático entre dois garotos”, de Michele Delbon Silva 

Desenho em estilo mangá que retrata um beijo subaquático entre dois garotos sob papel Mi-teints creme A4, feito em lápis de cor, caneta nanquim e caneta branca de gel. O desenho foi feito no estilo do gênero yaoigênero de quadrinhos japoneses com foco no romance entre dois garotos. 

Exposição “Corpo”, de Giovana Costa  

A exposição “Corpo”, da artista plástica Giovana Costa, faz uma homenagem às mulheres: as mulheres artistas através de Frida Kahlo, as mulheres pretas e as mulheres da comunidade LGBTQIA+ da qual faz parte. Toda a exposição é feita com material reaproveitado, fazendo assim também um alerta para a temática do reaproveitamento de materiais descartados, pensando no cuidado com o meio ambiente.

“Vigília”(série Harpias), de Liz Under 

Concebida durante o isolamento social decorrente da pandemia de covid-19 na forma de um exercício criativo de rememoração afetiva, a obra recria o mito da Harpia, monstro da mitologia grega, metade mulher, metade ave de rapina, conhecida por ser cruel e furtiva. Desconstruindo essa imagem maléfica, a harpia recebe uma roupagem mais humanizada, como uma forma de justiça histórica, onde a Mãe-caçadora voraz, provedora e defensora do ninho, toma o lugar da temível criatura. Feito na técnica da sanguínea – um antigo giz de colocação terracota feito a partir da junção da hematita e do caulino – mista com carvão, tal técnica é conhecida por ter sido utilizada pelos artistas renascentistas, como de Leonardo Da Vinci. Em Vigília, a sanguínea é utilizada como uma representação da terra e da argila que compunham a paisagem das trilhas à margem dos rios na Mata. Liz Under é artista visual nascida em Araraquara. Trabalha com mídias variadas que vão desde a fotografia, até pintura, desenho e gravura.

“Andares”, de Carlos Gil 

O artista traz um recorte da sua exposição “Andares”.

“Cores da ancestralidade”, de Flávio Rodrigues da Silva (Preto) 

“Cores da ancestralidade” é uma obra afetiva, que traz referências à ancestralidade do artista, com a pintura de sua avó. A arte de Preto mira ser para todos, sem elitizá-la, fazendo alcançar o maior número de pessoas possíveis. 

+ Obras de Juliana Batosto 

 

SERVIÇO: 

Festival Aldir Blanc – Artes Plásticas 

Link com os trabalhos selecionados: https://bit.ly/3dY5tVK 

Local: Canal da Prefeitura de Araraquara no Facebook (prefeituraararaquara) 

Data: quarta-feira (24 de fevereiro) 

Horário: a partir das 15 horas 

Grátis