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Prezepada Grená reúne bom humor, atmosferas sacais e muito barulho em disco de estréia

Batizado de 'Novo Normal', álbum de banda araraquarense de strangecore foi gravado durante a pandemia; confira aqui, o link, para ouvir todas às músicas

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Capa do álbum. (Foto: Divulgação)

Coloque, na mesma bacia, bandas como Suicidal Tendencies, Mr. Bungle, Black Sabbath, Six Feet Under, Anthrax e Burzum. Some o gingado sensual de Elvis Presley. Junto a tudo isso, coloque temperos peculiares, como um recheio de bom humor, cobertura com atmosferas sacais e aquele detalhe especial: barulho. Muito barulho.

Essa foi uma tentativa (em vão) de definir a sonoridade do duo araraquarense Prezepada Grená que, a princípio, pode ser resumido como grindcore – vertente do heavy metal extremo. Porém, os integrantes Wiliam Albino (vocal, bateria e sintetizadores) e Marcelo Tucci (vocais e guitarra) preferem ser rotulados como strangecore. E o resultado dessas maluquices deu origem ao debut ‘Novo Normal’, lançado no começo deste mês e com nove músicas autorais.

Os araraquarenses Marcelo Tucci e Wiliam Albino. (Foto: Divulgação)

CUIDADO COM O CORONA

O material foi gravado em novembro do ano passado, no auge da pandemia, no estúdio Pé Vermeio, também na cidade. A escolha do título ‘Novo Normal’ vai ao encontro do termo tão usado nos últimos meses por conta dessa crise sanitária e humanitária que afeta o Brasil desde março de 2020.

Entre as canções, algumas chamam atenção pelo título, no mínimo, cômico. São elas: “Cuidado Que Pega no Olho”, “Godzilla no Crossfit”, “Oração do Pato de Borracha (rigo gigo gigu, rigo gigo gui)”, “Banda de Black Metal do Índio Kwiuai”, entre outras.

“O Wiliam estava prestes a se mudar para outro estado, então resolvemos gravar um disco. Gravamos o instrumental e, ao final de 9 musicas, ele colocou os vocais e os teclados”, conta Tucci. Disponível para audição no You Tube (ouça aqui.), “Novo Normal” teve a mixagem do próprio Marcelo Tucci. “A mix foi, intencionalmente, puxada o metal extremo da década de 90”, finaliza.

(Por Matheus Vieira)