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ASPA inicia em Araraquara série de entrevistas com  candidatos a prefeito

Iniciativa inédita da ASPA começou a ser vivida nesta quarta-feira na sede da associação que mantém um vínculo bastante forte com os servidores públicos, notadamente os municipais. A diretoria da entidade convidou pelo menos cinco candidatos para apresentação de propostas que visam beneficiar o funcionalismo público. Coca Ferraz foi o primeiro.

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Mário Camargo, Adilson Custódio, Coca Ferraz, Jair Martineli, Paulo Dimas Cezar e Geraldo Marega durante a roda de conversa na ASPA

O Professor Coca Ferraz (PSL), e da Coligação Sol, abriu na manhã desta quarta-feira (4) a série de entrevistas dos candidatos a prefeito em Araraquara promovida pela Associação dos Servidores Públicos de Araraquara (ASPA). Ele chegou à sede da entidade na Rua Itália, em Araraquara, acompanhado do candidato a vice-prefeito Jair Martineli e da sua assessora, jornalista Rita Mota.

Por cerca de 15 minutos o candidato respondeu quatro perguntas feitas por diretores, além de um quinto tema de livre escolha sugerido pela sua assessoria. A roda de conversa teve transmissão direta na página da ASPA estando disponível no Portal RCIA e demais plataformas das redes sociais.

O presidente da ASPA, Adilson Custódio fez uma saudação ao candidato Coca Ferraz e também ao vice Jair Martineli, dizendo que – aquele momento de discussão de políticas públicas estava entrando para a história da entidade que está caminhando para completar 60 anos de fundação: “Como a ASPA tem uma interação com o servidor público e tendo centenas deles em seu quadro associativo, nós buscamos saber o que os candidatos podem oferecer à classe”, disse o presidente.

Inicialmente, Adilson Custódio fez uma colocação ao candidato sobre o reajuste de salário: “Servidores públicos poderão ter salários reajustados somente em 2022 e o secretário de Desenvolvimento do Ministério da Economia, já confirmou que isso é possível do ponto de vista legal, mas antes será preciso analisar a situação econômica e fiscal do país ao final de 2021. Até então, pela Lei Complementar 173/2020 não é possível conceder aumento salarial ao funcionalismo público”.

Após a explanação, o presidente perguntou: “No âmbito municipal você sendo eleito poderá reestudar a medida ou sente que será incapaz por força da medida do governo federal? Coca respondeu que, eleito prefeito de Araraquara, vai através do diálogo buscar solucionar o impasse: “Vou sentar com representantes da categoria, com os membros do sindicato e achar um meio de minimizar os problemas da classe”. Ele citou Valdemar de Santi como um prefeito que sempre deu aumento significativo ao funcionário público e que pretende agir da mesma forma, reconhecendo o trabalho e valorizando o servidor.

Já o vice-presidente da ASPA, Paulo Dimas Cezar, disse ao candidato: Segundo consta, servidores não teriam ficaram satisfeitos com os Planos de Carreiras, Cargos e Vencimentos (PCCVs) encaminhados para análise dos vereadores e posteriormente aprovados por eles na Câmara Municipal”. E aproveitou para perguntar: “Acredita o candidato que há necessidade de reestudo, visando naturalmente a satisfação da classe?”

Para Coca Ferraz, prefeito algum consegue levar avante seu plano de governo se não tiver o apoio e a participação do servidor público. Como contra-partida é preciso que ele participe das discussões juntamente com o sindicato da categoria. Vamos resolver os impasses através do diálogo observando o que é bom para ele e também para a cidade, completou.

Iniciada a série de entrevistas na ASPA em Araraquara com os candidatos a prefeito

Na terceira rodada de perguntas, o tesoureiro Mário Camargo questionou Coca Ferraz sobre a valorização do servidor público dizendo que ela sempre foi muito discutida. E completou – o que se entende por valorização, como ela poderia ocorrer num momento em que, por uma série de circunstâncias os municípios encontram dificuldades para auto se sustentarem?

O candidato respondeu que a valorização inicialmente está no respeito e no reconhecimento ao trabalho do servidor através de um salário compatível com o desempenho. Ele voltou a reafirmar que primeiro é importante que sejam vistas as dívidas que serão deixadas, analisadas principalmente com transparência, para que em conjunto com o sindicato, tenhamos – através dos estudos, o reconhecimento e a valorização. Na sua opinião a valorização também se dá por conta das condições de trabalho que são oferecidas ao servidor.

Fechando o ciclo de perguntas, o diretor jurídico da ASPA, Geraldo Marega, destacou um assunto importante – lembrando que, com a pandemia, ainda que seja um fato atípico vivemos o drama do afastamento de funcionários com mais de 60 anos, motivado por uma decisão judicial. Sem previsão de volta e sem a contratação de profissionais, acumulando atividades em alguns setores, como resolver a situação se ela perdurar por mais 6 meses?

Coca foi bem explícito – “Tomara a Deus que não dure tanto tempo assim essa pandemia e que até o final do ano já tenhamos a vacina; isso acontecendo é evidente que cada um retomará sua função sem correr riscos, mas se ocorrer uma demora maior vamos através de estudos viabilizar soluções práticas para que a população não seja penalizada”.