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Bebidas e drogas foram liberadas a menores na Facira

Diante do que aconteceu na noite de 22 de agosto no recinto da Facira, ou a Prefeitura toma uma atitude firme ou então desfaça seu Conselho de Juventude que só avança politicamente com festas.

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As 20h a reportagem se deparou com um menor desmaiado na calçada em frente a Feira. Seus amigos que o acompanhavam disseram que foi excesso de bebida.

Segundo estimativas da Guarda Municipal de Araraquara cerca de 40 mil pessoas passaram pela Facira neste feriado de 22 de agosto, aniversário da cidade, quando foram disponibilizados ônibus gratuitos à população.

Ao chegar à feira o visitante é revistado por uma empresa contratada; no ano passado coube a Guarda Municipal prestar este serviço aos organizadores da festa popular.

A reportagem passou pela revista abrindo apenas uma das duas bolsas que carregávamos; sequer fomos perguntados o que continha na outra, demonstrando falha.

Caipirinhas foram vendidas a menores livremente, mesmo diante da Policia Militar

Ao chegar à feira, pode-se encontrar bebidas alcoólicas sendo vendidas a menores, mesmo com a Polícia Militar e Guarda Civil circulando pelo espaço. Observamos que as duas unidades se mostravam desatentas a comercialização deixando os vendedores agirem livremente.

Assim, menores circulavam pelo recinto fazendo uso de bebidas e drogas, com muitas mães reclamando que “não tinham condições de ficar com seus filhos brincando no parquinho diante do cheiro de maconha que se alastrava”.

Uma festa feita para todos, mas muitos se sentiram fora da realidade diante do que foi visto na noite de 22 de agosto na Facira. Jovens drogados, bêbados e com a complacência da administração pública que deveria ao menos prover segurança as famílias e impedir que menores desmaiassem nas calçadas devido ao uso exagerado de substâncias ilícitas.

“Não adianta perguntar onde estão seus pais, ou ainda onde estaria o Conselho Tutelar, pois quando se promove uma festa também freqüentada por jovens, é necessário estrutura; estrutura que não percebemos nas famílias e muito menos no poder público que não avança um passo nas políticas contra drogas e bebidas para menores”, disse um visitante da feira.