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Briga de casal na Vila Xavier tem facada nele e vassourada nela

Agressões foram presenciadas pela filha de 9 anos; na delegacia, mulher não quis que ele fosse preso, pediu apenas medida protetiva

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Polícia Militar foi chamada para atender ocorrência no Lupo II

Nos primeiros cinquenta e três minutos deste domingo (19) os policiais militares Isidoro e Nayara, compareceram até a Avenida Major Dario Alves de Carvalho, na Vila Xavier, em Araraquara, para atender a uma ocorrência de violência doméstica.

A discussão entre uma mulher de 36 anos e um homem de 37 anos de idade teve início tão logo uma amiga da mulher foi embora da residência do casal, onde eles tomavam umas e outras e, pasmem, isso na frente de uma menina de apenas nove anos de idade.

Tão logo a amiga colocou os pés para fora da casa, o homem ficou agressivo, enforcando a mulher pelo pescoço. Ela para se defender pegou uma faca e desferiu um golpe provocando um corte no braço do seu companheiro, conseguindo assim se livrar mesmo que momentaneamente da fúria do homem, que ato continuo pegou uma vassoura e atingiu vários golpes na mulher.

Apesar das vassouradas e do empurra-empurra, a mulher saiu da casa e, em companhia da filha, ficou na rua, pois o “machão da vassoura” trancou a fechadura e não mais permitiu a entrada de ambas.

Assim que acionados, os policiais militares chegaram ao local. Inicialmente o homem estava irredutível e dizia que não iria para a Delegacia de Policia, porém, acabou cedendo e foi algemado. Antes  de serem conduzidos à delegacia foi necessário passarem pela UPA central, uma vez que seu braço estava sangrando.

Perante o delegado de plantão, a vítima relatou os fatos, mas informou que não desejava que ele fosse preso, mas apenas que lhe fosse concedida medida protetiva de urgência. Já o autor da agressão falou à autoridade que teria levado a pior, tendo sido esfaqueado. Enfim, ele se comprometeu em seguir para a casa de uma sua irmã, para posteriormente resolver questões de ordem judicial, tais como separação e guarda da filha.

Cronologicamente, desde a ocorrência, comunicação do fato e elaboração do Boletim de Ocorrência foram três horas e vinte e seis minutos. Um tempo precioso demais para uma medida protetiva. É mais uma violência doméstica nas estatísticas.