A Canasol (Associação dos Fornecedores de Cana de Araraquara) realizou neste sábado (01) no salão de festas anexo à Credicentro sua assembleia ordinária anual, para a apresentação, discussão e aprovação de itens que gravitam em torno da instituição. Cerca de 200 produtores participaram do encontro, o que demonstra a interação do seu quadro associativo.

Além das contas referentes ao exercício de 2024, cujo relatório foi lido pelo secretário Jorge Luiz Piquera Lozano, e, aprovadas por unanimidade, outros tópicos entraram na pauta possibilitando que os associados contribuíssem com opiniões e sugestões, referentes principalmente aos imóveis que a entidade possui e a eles a associação visa dar uma finalidade econômica mais rentável a cada um deles ainda neste ano.
As iniciativas apontadas pela diretoria foram discutidas e aceitas pelos associados (produtores e fornecedores) presentes e já nesta primeira semana de março as primeiras medidas serão adotadas visando num prazo de seis meses se ter uma definição, medida também aprovada pelos participantes da assembleia.
Pelo menos três imóveis pertencentes a associação – que sempre buscou investir no fortalecimento patrimonial e principalmente defender os anseios do seu quadro social – passaram por estudos técnicos e deverão num prazo pré-determinado apontar soluções que satisfaçam os objetivos da entidade.
O presidente da diretoria administrativa Luís Henrique Scabello de Oliveira de forma bem objetiva sintetizou a importância das peças que compõem o patrimônio da instituição e solicitou o parecer da advogada e vice-presidente Tatiana Caiano Teixeira Campos Leite, para discorrer sobre ações que deverão ser realizadas pela Canasol buscando a consolidação das propostas aprovadas pelos associados.
A lista de imóveis da qual fazem parte – o antigo Hospital da Cana, locado pela Unimed por mais de 20 anos, agora desativado e estruturado com finalidade específica – o prédio que abrigou por muitos anos o Colégio Interativo, na Avenida Padre José de Anchieta, proximidades da Sucocítrico Cutrale e um prédio localizado na região central de Ribeirão Bonito que vem sendo utilizado pela Prefeitura Municipal é que passaram por análises durante o encontro.
No encerramento da assembleia que marcou mais uma fase histórica da Canasol, o presidente Luís Henrique agradeceu o apoio que os associados têm dispensado ao trabalho da diretoria, apoiando as iniciativas, e o levando a ressaltar a importância da interação entre sócios e a entidade, fato que demonstra integração e comprometimento entre as partes.
Ele mostrou que a excelência da Canasol na atualidade faz parte da elite canavieira brasileira pois sua marca se incorporou aos órgãos mais expressivos do setor, mencionando Feplana (Federação dos Plantadores de Cana do Brasil) e União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), além do seu envolvimento na discussão de questões ambientais graças ao empenho e o conhecimento do engenheiro agrônomo Guilherme Lui de Paula.
Na verdade, são entidades as quais a Canasol faz parte graças diretamente ao envolvimento de Luís Henrique dentro de um colegiado como a Brasil Bioenergia, que representa 16 entidades industriais, destacando-se a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (UNICA), que congrega representantes da Embrapa Agroenergia, do Ministério de Minas e Energia, de entidades de pesquisa de cana e do setor produtivo canavieiro, a exemplo da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana).
A mesa diretiva dos trabalhos nesta assembleia estava formada pelos diretores Luís Henrique Scabello de Oliveira, Tatiana Caiano Teixeira Campos Leite, João Vitor Primiano, Jorge Luiz Piquera Lozano, Romualdo Luiz Vanalli Polez e Francisco Malta Cardozo.