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Capitão araraquarense e cabo matam sargento de Franca a tiros dentro do Batalhão da PM em São Paulo

Crime aconteceu após um desentendimento entre os agentes da Polícia Militar por causa da escala de serviço, onde o sargento que está com a mãe adoentada, teria ido reclamar da sua convocação para trabalhar na Sexta-Feira Santa.

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Laroca (Araraquara) e Rulien (Franca)

Na tarde desta quarta-feira (05), um capitão – que é araraquarense – e um cabo da Polícia Militar mataram a tiros um sargento, natural de Franca, em um batalhão no Jardim Santa Emília, zona sul de São Paulo. A maior parte do efetivo da companhia é de fora da cidade de São Paulo.

O capitão Francisco Laroca, responsável pela Coordenadoria de Operações da PM do Estado de São Paulo, disparou três vezes contra o sargento Rulian Ricardo ao se desentenderem dentro da 4ª Companhia do 46º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano.

O motorista que acompanhava Laroca, cabo identificado como Rizzo, efetuou um quarto disparo. Rulian foi atingido no pescoço e na região do tórax. Ele foi prontamente socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, “todas as providências de Polícia Judiciária Militar estão em andamento e a Corregedoria da Instituição acompanha as apurações”.

Inicialmente, Laroca e Rizzo estavam no local para apartar um conflito entre Ricardo, a vítima, e uma policial. Ricardo teria ficado inconformado com a abordagem do capitão e apontado um revólver calibre 32 contra ele, segundo relato do próprio Laroca, ocasionando a reação.

Segundo informações de companheiros de farda, Rulian estava insatisfeito com a sua escala de plantões, que o impedia de retornar para sua casa em Franca. A maior parte do efetivo da companhia é de fora da cidade de São Paulo.

Laroca, 44 anos, natural de Araraquara é capitão da PM paulista desde novembro de 2020. Antes disso, ele esteve no Corpo de Bombeiros, também como capitão, por 12 anos. O capitão também é suplente na Câmara Municipal de São Paulo. Filiado ao PSB (Partido Socialista Brasileiro), ele obteve 2.275 votos na última eleição.

Segundo consta, no local foram aprendidas uma pistola glock, um revólver calibre 32, do sargento e a pistola glock do motorista que participou do crime ocorrido na unidade militar.

A Polícia Militar emitiu uma nota onde confirma que o disparo foi efetuado por outro policial e que o sargento foi prontamente socorrido, mas infelizmente o militar atingido não resistiu ao ferimento. Ainda de acordo com a PM, todas as providências de Polícia Judiciária Militar estão em andamento e a Corregedoria da Instituição acompanha as apurações. A nota não faz referência a participação do motorista.