Milhares de fiéis que fazem parte da comunidade religiosa do bairro de São José, um dos mais tradicionais da cidade, iniciam nesta quarta-feira (10) as comemorações em louvor ao santo padroeiro. Verdade que o Dia de São José é festejado pela igreja católica no dia 19, mas até lá teremos muito que comemorar, diz o padre José Alfeu Pereira.
A Igreja de São José, embora seja bem mais antiga, foi transformada em paróquia no dia primeiro de março de 1981, pelo então bispo Dom Constantino Amstalden, já falecido em fevereiro de 1997, em Itirapina. No dia 1 de março completou portanto, 40 anos.
Antes dessa transformação a capela de São José pertencia a Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, mas graças ao empenho e a dedicação religiosa dos moradores do bairro, com a construção do templo se tornou em uma paróquia, da qual atualmente faz parte a Capela de Nossa Senhora de Lourdes, no Jardim Tamoio.
Nos anos anteriores fiéis se mobilizavam para comemorar a data, pois a criação da paróquia sempre representou o reconhecimento à luta dos moradores. Muitos deles são lembrados com saudade, diz o dirigente religioso, pois nos anos 70 houve uma manifestação muito forte do bairro para a construção do templo.
Com a pandemia do coronavírus o cenário sofreu profunda alteração e a programação religiosa e festiva seguirá o novo decreto assinado pelo prefeito Edinho Silva neste dia 9; a Prefeitura Municipal de Araraquara liberou o funcionamento de igrejas na cidade. A medida complementa o decreto nº 12.502, de 4 de março de 2020, para a fiscalização e a instrumentalização do estado de calamidade pública reconhecido por meio do Decreto nº 12.236, de 23 de março de 2020 e dá outras providências.
Assim, as igrejas e os templos religiosos pode realizar até cinco cultos ou celebrações religiosas presenciais aos finais de semana, com duração máxima de 60 minutos, obedecendo o intervalo mínimo de 90 minutos entre cada evento para sanitização total do ambiente, com quantidade máxima de fiéis no interior da igreja ou do templo na ordem de 20% da capacidade do local, permanecendo todos sentados; e um culto ou celebração religiosa presencial durante a semana, também com duração máxima de 60 minutos e com de 20% da capacidade do local, permanecendo todos sentados.
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