Formada por cinco vereadores: Aluísio Braz, o Boi (MDB), Alcindo Sabino (PT), Michel Kary (PL), Coronel Prado (Novo) e Filipa Brunelli (PT), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Araraquara se reuniu na tarde desta segunda-feira (24) para definir os primeiros passos da apuração que visa investigar a denúncia de que Emanoel Sponton, parlamentar do PP, estaria se valendo de um esquema de “rachadinha” em benefício próprio.
O assunto tomou conta das rodas políticas deste domingo e ganhou corpo nesta segunda-feira, tendo em vista a necessidade de a Câmara Municipal acelerar o andamento da apuração que envolve diretamente duas denunciantes que trabalhavam com o vereador e, que segundo elas se sentiram lesadas com a obrigatoriedade de depósitos extraídos dos seus salários e encaminhados a mãe do vereador Via Pix.
Para montagem do esquema da “rachadinha” havia um acordo entre as partes: seriam contratadas desde que repassassem um percentual dos seus salários – mensalmente. O vereador dizia as servidoras que – os gastos com a campanha eram altos e havia a necessidade da contribuição. De uma das colaboradoras esse valor chegava a R$ 300. Da outra, o índice percentual era maior.
A primeira etapa das investigações através do Conselho de Ética deve durar até 30 dias, disse o presidente da comissão, vereador e ex-presidente da Câmara Aluísio Boi. Neste período as denunciantes devem apresentar provas e o vereador terá direito em apresentar sua defesa.
Após a reunião, o presidente do conselho Aluísio Braz, o Boi, contou ao RCIA pormenores do encontro realizado na Câmara Municipal.