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Contas de Edinho, rejeitadas pelo TCSP, serão discutidas sob tensão em 60 dias

O pedido de adiamento feito pelo PT visa dar ao prefeito, a oportunidade de se defender dos apontamentos feitos pelo tribunal.

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Forte embate entre o Cel. Prado e a vereadora Thainara Faria, do PT

Num ambiente conturbado com ataques e revides entre vereadores e a interferência constante de militantes petistas que acompanhavam nesta terça-feira (28) a sessão da Câmara Municipal no plenário pouco se decidiu sobre a aprovação ou não das contas do prefeito Edinho Silva, rejeitadas pelo Tribunal de Contas em São Paulo.

Após quase três horas de debates – alguns momentos foram acalorados e o tom de voz mais elevado – a colocação feita pelo vereador Marcos Garrido foi a tônica para que o vereador do PT, Paulo Landim apresentasse um requerimento solicitando o adiamento da votação por pelo menos 60 dias.

Garrido quis dizer que – não se poderia proceder um julgamento sem que o prefeito Edinho Silva se defendesse dos apontamentos feitos pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, rejeitando as contas. Os petistas se convenceram de que – o vereador do Patriota estava correto e que de fato melhor seria o prefeito explicar os apontamentos da rejeição.

Estrategicamente também seria uma forma de dar uma “esfriada” no assunto que polarizou a política regional. O tema desde a semana passada estava incluído na Ordem do Dia da sessão o que também mobilizou os simpatizantes da esquerda e da direita.

O Coronel Wagner Prado, hoje no PTB, utilizou praticamente o tempo todo de alguns vereadores da Oposição fazendo um discurso duro contra o Governo do PT e os aliados do prefeito Edinho. Ele defendeu a rejeição das contas e sofreu ataques dos vereadores Paulo Landim e das vereadoras Thainara Faria, Fabi Virgílio e Filipa Brunelli, todos do PT.

O Coronel Prado nas últimas eleições foi candidato a vice-prefeito, formando dupla com o médico Doutor Lapena e a derrota de ambos lhe custou na sessão desta terça-feira algumas ofensas no momento que discursava e defendia o ponto de vista da Direita.

Para o presidente da Câmara, Aluísio Braz, o Boi em alguns momentos a interferência do público gerou desconforto; ele fez vários apelos, alguns deles mais incisivos, ameaçando inclusive suspender a sessão, o que não aconteceu e até o fim da reunião – o clima foi de tensão.

Para a história política da cidade não foi um grande dia.