Enquete do RCIA previa condenação por pelo menos 78% dos participantes da sondagem informal que – não segue critérios científicos, mas oferece através do direito participativo a livre manifestação para dizer se – o ex-presidente deveria ser condenado ou absolvido nos crimes a ele atribuídos quando chefe da nação: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
De acordo com o corpo editorial do RCIA, a diferença fundamental é que a pesquisa é um estudo científico com metodologia rigorosa, enquanto a enquete é uma sondagem informal que não segue critérios científicos, sendo incapaz de fornecer resultados representativos da população geral.

Por este prisma o resultado de 78% das opiniões condenou o ex-presidente e 22% o absolveu; o que fica evidente é o direcionamento desta tendência condenatória, onde 2.524 manifestações foram registradas nos 15 dias em que a enquete permaneceu à disposição dos interessados. O voto foi único dado o registro do IP, impossibilitando que a mesma pessoa votasse várias vezes.
Curioso é que nesta quinta-feira, 11 de setembro que marcou os 24 anos do atentado às Torres Gêmeas nos Estados Unidos, um acontecimento que abalou o mundo e marcou para sempre a história da humanidade, também assinala a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por golpe de Estado e mais quatro crimes após as eleições de 2022.
A Primeira Turma do STF determinou que a pena seja cumprida inicialmente em regime fechado, mas há grande expectativa que a defesa do ex-presidente solicite o cumprimento da pena em prisão domiciliar, por conta das condições de saúde de Bolsonaro.
Após a decisão, a defesa do ex-presidente disse considerar as penas impostas “absurdamente excessivas e desproporcionais” e afirmou que recorrerá delas, “inclusive no âmbito internacional”.
Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF com placar de 4 a 1.