Está preso desde esta segunda-feira (28), o homem de 41 anos que matou sua esposa em São Carlos, no Jardim Medeiros. Ele foi detido no local do crime e conduzido ao plantão policial. A vítima, identificada como Daiana da Silva Miranda Figueiredo, de 38 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do socorro.
Segundo informações apuradas e divulgadas pelo site de notícias São Carlos Agora, o casal havia se separado recentemente e o autor do crime, F.D.F., seria usuário de drogas.
Na noite de hoje o homem agrediu Daiana. As agressões ocorreram dentro da residência, na presença dos filhos do casal, de 4 e 8 anos. Um dos meninos conseguiu sair da casa e pedir ajuda a vizinhos.
As crianças foram acolhidas pelo Conselho Tutelar. O acusado foi detido pela Polícia Militar após resistir à abordagem. Segundo o delegado Adriano Calssen Alexandrino, a situação exigiu uma operação delicada por parte dos policiais.
“Ele estava bem agitado, segundo as informações preliminares. Foi bem difícil a operação da Polícia Militar para detê-lo, porque estava com facas na mão, encostando na região do pescoço e do tórax. A PM teve que usar disparos de elastômero para imobilizá-lo dentro da própria casa”, relatou o delegado.
Ainda de acordo com Alexandrino, a principal lesão foi profunda na região da cabeça e o corpo será submetido a exame detalhado pelo médico legista. Não foram encontradas lesões visíveis em outras partes do corpo da vítima.
O delegado confirmou que o homem será autuado em flagrante por feminicídio.
“A tipificação penal para esse caso, sem dúvida, é feminicídio, que é o homicídio praticado contra a mulher em razão do sexo feminino. Trata-se de um casal recém-separado. Preliminarmente, é isso que apuramos” explicou.
Ele também revelou que há indícios de um histórico de ameaças e problemas envolvendo o uso de drogas.
“Há relatos de que ele teria subtraído um televisor em data anterior, e tudo indica que estava sob efeito de entorpecentes no momento do crime. É o típico caso em que o relacionamento entra em colapso por causa das drogas e se transforma em uma convivência marcada por ameaças patrimoniais, físicas e morais” completou Alexandrino.
As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso.