“Chego para colaborar com a cidade. Quero me aproximar, cada vez mais, dos artistas e projetos da nossa cidade”. Essa afirmação é assinada pela renomada coreógrafa, professora e diretora araraquarense Gilsamara Moura, nova diretora executiva da Fundação de Arte e Cultura de Araraquara (Fundart) em contato exclusivo com a reportagem do portal RCIA.
Morando há mais de uma década em Salvador, Bahia, onde é professora na Universidade Federal da Bahia (UFBA), ela aproveita a pausa presencial em suas atividades acadêmicas para retornar a sua cidade natal.
Além da vontade de voltar e colaborar, efetivamente, com a cultura em Araraquara, Gilsa, como é conhecida por amigos e familiares, também sentiu a necessidade de ficar mais próximo dos familiares. Recentemente, seu irmão ficou internado na UTI por conta da COVID-19. Felizmente, ele venceu a batalha contra o vírus.
“Em tempos de crise sanitária, podendo servir, remotamente, meu cargo como professora universitária, resolvi aceitar o convite do Edinho em assumir esse desafio, que não possui remuneração. Não estava presente em Araraquara, mas sempre acompanhei as atividades na cidade e participando de algumas, sempre que possível. Encaro essa missão com muito carinho e vontade de colaborar. Em paralelo, me aproximo, novamente, dos meus familiares, conta.
VOANDO ALTO
Artista da dança e consultora de projetos culturais, Gilsamara Moura atua como dançarina e professora em vários países da América do Sul e da Europa.
Em Araraquara, muitas são as conqusitas: Gilsa foi curadora e coordenadora do Festival Internacional de Dança. Foi artista, curadora, docente, consultora de projetos culturais e diretora do Grupo Gestus, além de idealizadora da Escola Municipal de Dança Iracema Nogueira (EMD)
É docente da Universidade Federal da Bahia (Programa de Pós-Graduação em Dança – PPGDança, EAD em Dança, PRODAN e Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas – PPGAC). Entre outras diversas atividades relacionadas, é membro associada do Centre Transdisciplinaire d’Épistémologie de la Littérature et des arts vivants (CTEL) da Université Nice Sophia Antipolis (UNS).
(Por Matheus Vieira)