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Fabinho Cross foi morto por estrangulamento no Almanaque, diz laudo. Cliente e segurança são presos.

Além dos dois envolvidos no homicídio ocorrido no dia primeiro de setembro no Almanaque Bar & Club, outros três acusados estão foragidos. O DVR contendo imagens que comprovam a agressão e a morte do empresário foi localizado no forro do estabelecimento.

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Almanaque na Rua Gonçalves Dias, onde Fabinho foi morto

Laudo necroscópico que complementa as causas da morte do empresário Fábio Luiz Alves Gaspar, o Fabinho Cross, ocorrida na casa noturna Almanaque no dia primeiro de setembro, região do centro antigo de Araraquara, acaba de ser divulgado confirmando – o homicídio por asfixia mecânica por estrangulamento.

O Almanaque é uma espécie de bar com grande frequência nos fins de semana, mantendo seguranças e um aparato de vários funcionários. O acontecido no estabelecimento naquela noite já está montado em um inquérito que aguardava do IML (Instituto Médico Legal) o encaminhamento do relatório apontando as razões da morte.

Já era do conhecimento geral que – o empresário conhecido como Fabinho Cross teria sido violentamente agredido e levado para uma sala onde recebeu um golpe via de regra chamado “mata-leão” que culminou com sua morte, apontando como responsáveis pelo menos cinco homens – gerente, dois seguranças, um bombeiro civil e um cliente.

Por conta do homicídio qualificado, pelo menos dois dos acusados foram presos nesta terça-feira (03) após prisão preventiva decretada pela Justiça de Araraquara: o cliente que tem 39 anos idade e um segurança com 20, já foram presos no Jardim Pinheiros II e no Bairro do São José, estando recolhidos à Cadeia Pública de Santa Ernestina. Os demais são considerados foragidos da Justiça.

Antes da divulgação do laudo pelo IML, o setor de investigações já tinha em mãos imagens que mostravam as agressões cometidas contra Fabinho Cross em dois ambientes da casa noturna; elas foram obtidas após busca e apreensão determinadas pela Justiça em aparelho DVR escondido no forro do imóvel.

Embora os envolvidos tenham negado participação no crime, foram as filmagens que comprovaram a veracidade do laudo emitido e as informações iniciais de que a vítima fora segurada e arrastada pelo pescoço. O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Renato Cândido Soares, acompanha o caso que já está sendo enviado ao Ministério Público.