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Investigações sobre morte do casal em Piracicaba estão direcionadas para Araraquara

As execuções de Rosana Ferrari e José Eduardo Pavan passaram a estender as investigações para Araraquara nesta terça-feira e para tanto a DIG realiza ações que podem completar a elucidação dos crimes ocorridos na chácara da família em Piracicaba no final de semana.

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A chácara onde o casal foi assassinado (redes sociais)

A entrada da DIG (Delegacia de investigações Gerais) de Araraquara para auxiliar a DEIC (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Piracicaba, visando acelerar o processo de investigação do duplo homicídio ocorrido provavelmente na noite de sábado (05) parece ter uma ligação direta com a nossa cidade. Daí a interação entre as duas polícias.

Apenas relembrando, José Eduardo Ometto Pavan, 69 anos e sua esposa Rosana Ferrari, 61 anos, viajaram para Piracicaba com o objetivo de passar o final de semana em uma chácara localizada na Rua Iguatemy de Castro, alto da serra de São Pedro, Região Metropolitana de Piracicaba.

Rosana Ferrari e José Eduardo Ometto Pavan

É provável que no sábado à noite o casal tenha sido abordado pelos criminosos na entrada da chácara, cercando a caminhonete FIAT/Toro e ali mesmo teriam sido executados, ele com dois tiros e ela com um disparo no peito. Para dar a impressão de assalto ou sequestro, a mulher já morta, foi colocada na caçamba da caminhonete e José Eduardo, também baleado, teve as mãos amarradas para simulação de assalto.

Em casos assim, disse um policial ao RCIA, é provável que vítimas e assassinos se conheciam, daí a necessidade de que os dois fossem mortos e colocados em lugares diferentes do veículo apenas para dificultar o entendimento policial e o direcionamento das investigações, ou seja, não deixar transparecer proximidades entre os envolvidos.

Dentro deste cenário é certo que os assassinos já conheciam a casa e permaneceram aguardando a chegada do casal, apanhando José Eduardo e Rosana de tocaia. Acontecendo o crime em Piracicaba, Araraquara fatalmente sairia do foco das investigações.

Nesta terça-feira (08) a delegada Juliana Pereira Ricci, titular do caso pela DEIC de Piracicaba, disse que não vai se manifestar sobre a investigação por enquanto; já o delegado da DIG, Renato Cândido, afiançou que a equipe de investigadores em Araraquara está realizando ações complementares.