Os três envolvidos na morte do cabo da Polícia Militar Elias Mathias Ribeiro, de 50 anos, iriam a júri popular nesta terça-feira (9), no Fórum de Araraquara. O julgamento foi cancelado devido a Fase Vermelha do Plano São Paulo, estabelecida por decreto em Araraquara. Ainda não foi definida uma nova data.
Os acusados Genivaldo da Silva, de 54 anos, Jaciane Maria, de 40 anos, e sua filha Larissa, de 22 anos, já estão presos desde a época do crime, há aproximadamente 1 ano e 8 meses.
O caso teve início quando Mathias mantinha um relacionamento amoroso com Jaciane Maria por aproximadamente de cinco meses, e teria se envolvido com a filha mais nova dela, de 20 anos. O pivô do crime foi um vídeo feito pelo PM mantendo relações sexuais com a jovem em um motel. A irmã mais velha dela acabou tendo acesso a esse vídeo através da mãe e teria ido falar com um tio de sua mãe, o pedreiro Genivaldo da Silva, de 54 anos. Em seguida, o trio planejou a morte do PM.
Na noite de sua morte, Mathias foi convidado por Jaciane para dormir em sua casa, mas no local, ele acabou sendo dopado. Com o PM desmaiado, Genivaldo foi chamado pela sobriha e, com uma marreta, gopeou a cabeça dele até matá-lo. Em seguida, o corpo foi enrolado em um tapete e colocado no porta-malas de seu próprio carro, um Hyundai/Tucson, que foi incendiado em um canavial localizado às margens da Vicinal José Barbanti Neto, que liga Américo Brasiliense até a Rodovia SP-255.
A Polícia Civil agiu rápido e no dia seguinte mãe e filha já estavam presas. Genivaldo também foi preso na mesma semana e confessou o crime.
DEFESA
O advogado de defesa, Dr. Ariovaldo Moreira, alega que tem base jurídica para provar a inocência das duas mulheres acusadas de participação no assassinato, Jaciane e sua filha Larissa. Ele ainda ressalta que durante a audiência deixará claro como tudo realmente aconteceu. A informação do cancelamento do júri foi passada ao Portal RCIA, por Dr. Moreira.