O ex-vereador do MDB – Movimento Democrático Brasileiro e antiga Arena (depois PDS), Oswaldo Prando, será sepultado nesta terça-feira (18) no Cemitério São Bento, 16h. Seu corpo está sendo velado desde às 13h no Memorial Fonteri, em Araraquara.
Prando, como era identificado politicamente, foi vereador em duas legislaturas , mas também suplente entre uma e outra no ano de 1977, quando obteve 864 votos. Para ser eleito na primeira disputa precisou de 711 votos e a terceira – 1097 votos. Ele fez parte de várias comissões internas da Câmara Municipal, tendo ocupado o cargo de vice-presidente entre 1981-1983.
Aos 88 anos de idade o ex-vereador ainda se mostrava bastante ativo, no entanto, sentiu-se mal no último sábado e levado para exames médicos ainda no domingo, foi constatado que parte do organismo estava tomado pelo câncer. Era viúvo de Luiza Prando, falecida há 14 anos, com quem teve três filhos: Leonardo e Maria Luiza (casados), residentes em São Bernardo do Campo e Maria Augusta (solteira), que reside em Araraquara.
Professor, foi eleito vereador nas 6ª e 8ª legislaturas, sendo suplente convocado na 7ª. Vice-Presidente da Mesa Diretora de 1981 a 1983. Em 1982, no início da redemocratização do país, ele foi candidato a vereador pelo PDS – partido surgido a partir da ARENA que dava apoio político à ditadura no Brasil. Participou da Comissão de Saúde Pública, Educação e Assistência Social; Comissão de Finanças e Orçamento; Comissão de Justiça, Legislação e Redação; Comissão de Obras e Serviços Públicos; Comissão de Agricultura, Comércio e Indústria.
Em 1982, no início da redemocratização do país, OSWALDO PRANDO foi candidato a vereador pelo PDS – partido surgido a partir da ARENA que dava apoio político à ditadura no Brasil.

Funcionário da antiga Estrada de Ferro Araraquara, Prando por envolvimento político em defesa da categoria foi vítima do Ato Institucional n° 01 em outubro de 1964, que garantia ao Executivo a exclusividade de propostas de criação ou aumento das despesas públicas e a prerrogativa de decretar estado de sítio ou prorrogá-lo pelo prazo máximo de 30 dias. Além disso, declarou suspensas as garantias constitucionais de estabilidade e vitaliciedade por seis meses, permitindo ao governo cassar mandatos parlamentares e praticar demissões de funcionários considerados da oposição. Também permitia transferi-los para a reserva ou reformá-los, o que ocorreu com militares que foram contrários ao Golpe de 1964.
Um desses políticos atingidos foi Oswaldo Prando pelas suas manifestações como ferroviário. Outro que sofreu penalizações foi o advogado José Wellington Pinto, que era funcionário do DER – Departamento de Estradas de Rodagem. Ambos se tornaram símbolos da história política de Araraquara, exercendo cargos importantes e desfrutando do carinho da população. Wellington, ainda revive com muito carinho esse período de enfrentamentos políticos ao lado de Oswaldo Prando.
À família enlutada os sentimentos do RCIA ARARAQUARA.