Home Cidade

Morre o Coronel Valter Gomes de Oliveira, aos 82 anos, uma das grandes expressões da Polícia Militar

Valter, ainda quando tenente da Polícia Militar foi designado para ocupar a função de Relações Públicas da corporação em Araraquara. Nele, o comando do 13° via ponderação, equilibrio e notável relacionamento com a imprensa, ingredientes que o tornaram um policial militar extremamente respeitado. O velório na Funerária Micelli começa às 10 horas neste sábado (06).

37
Cel Valter, um dos nomes mais respeitados na história da Polícia Militar em Araraquara em todos os tempos

Será sepultado neste sábado (06), 14 horas, o corpo do Coronel da Polícia Militar Valter Gomes de Oliveira, um dos nomes mais respeitados dentro da corporação no Estado de São Paulo. Radicado em Araraquara, desde os anos 70, “Valter” como era carinhosamente tratado pelas suas amizades mais próximas, foi de acordo com amigos militares, uma figura extremamente querida, equilibrada e altamente respeitada.

Aos 82 anos de idade vivia no conforto da sua moradia e mantendo ainda, laços de amizade com os colegas de profissão que permanentemente visitavam quem foi – um dos participantes do processo de transformação das forças públicas estaduais em Polícias Militares no Brasil, em 1970. Ele sempre contava: “Eu era jovem ainda, mas acompanhava com interesse”. De fato, ele estava no esplendor dos seus quase 18 anos e sonhava entrar para a Polícia Militar.

Com orgulho lembrava: “Essa mudança foi resultado da unificação da Força Pública e da Guarda Civil do Estado de São Paulo; a partir dessa data, a corporação passou a ser denominada Polícia Militar do Estado de São Paulo. Já em nível nacional, a Constituição Federal de 1988 institucionalizou as corporações militares dos estados como responsáveis pelo policiamento preventivo e ostensivo em todo o país.

Conhecedor profundo da história policial militar no Estado, Valter ocupou funções importantes no 13° BPM (Batalhão da Polícia Militar) em Araraquara. Uma delas foi ser o Relações Públicas da corporação nos anos 80, justamente em função dos seus conhecimentos, interação com a comunidade e principalmente a forma ponderada com que se relacionava com a imprensa.

Entre os amigos alguém destacou – o hobby de Valter era fazer pão caseiro, de forma ordenada e paciente, qualidade que devia ter trazido do passado, um aprendizado que talvez tenha vindo dos costumes familiares. Realmente, uma delícia e quem provava voltava à sua casa para pedir mais.

Sua filha Juliana, relatou nesta sexta-feira o que o pai sempre representou: “Papai, cumpriu três propósitos de vida, servir a Deus sobre todas as coisas, honrar a Gloriosa Polícia Militar do Estado de São Paulo, amar, proteger, prover e cuidar da nossa família”, disse.

Ainda nas redes sociais ressaltou – “Seu caráter irrepreensível, sua reputação ilibada, honra, honestidade e fé jamais serão esquecidos.”

Também o amigo Falbert Sena, lamentou o falecimento de Valter: “Lamento na profundidade da minha alma a passagem deste grande homem, que foi pai, cidadão e homem público, como nunca vi na vida, um cultor das virtudes morais, inclusive, da virtude do homem público.”

E concluiu: “Ele conciliou essas três dimensões da vida porque as mantinha sob o guarda-chuva protetor da sombra do Altíssimo, onde ele se refugiou a vida toda. Em todas essas esferas, o Cel. Valter Gomes de Oliveira brilhou, como diz o profeta Daniel: “Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que muito ensinam a justiça refulgirão como estrelas, sempre e eternamente”.

O velório será neste sábado (06), das 10h às 13h30 na Funerária Micelli (Rua Gonçalves Dias, 1387 – Centro, Araraquara – SP) e, o enterro será no Cemitério São Bento, às 14h.