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Prefeitura não participa das audiências públicas do PCCV

Após encaminhar para a Câmara o PCCV elaborado pelo comitê gestor, prefeitura não discute e nem envia representantes para possíveis mudanças, reclamam servidores

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Poucos vereadores participam das audiências públicas

Uma série de nove audiências públicas tem acontecido na Câmara Municipal para se discutir o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), que faz parte da gestão dos servidores públicos municipais. As audiências foram dividas por setores para facilitar o diálogo com o Executivo.

Representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar), funcionários da Prefeitura e vereadores de oposição têm se reunido para debater as perspectivas e direitos.

Edio Lopes (PT), tem participado das audiências

A reclamação tanto de sindicalistas como dos poucos vereadores que participam, é que a prefeitura e vereadores da base governista não comparecem a Câmara nas audiências, justamente criadas para discutir tais questões. Segundo Luciano Fagnani diretor do Sismar, dos vereadores da base governista apenas Edio Lopes (PT) compareceu, mas diz que  sabe que o edil é alinhado ao governo.

Luciano diz que a comissão foi criada para elaborar o PCCV, logo em seguida um comitê de gestão presidido pelo prefeito Edinho Silva foi criado para transformar o que a comissão criou. “As propostas colocadas pelos servidores não foram aceitas, e o PCCV, foi enviado a Câmara. O mesmo aconteceu em 2005, também no plano elaborado por Edinho, quando ele enviou a Casa de Leis e foi votado em meio a policiais e casa cheia. Se é para desrespeitar os servidores que se mantenha então o antigo, que não é bom, mas é melhor do que o que será votado” – afirma Luciano.

Para o vereador Rafael de Angeli (PSDB), o que acontece é que o prefeito enviou o projeto para Câmara, não participa das discussões, não enviam representantes e quer jogar “goela abaixo” dos vereadores. “É esta a democracia solidária e participativa da atual gestão” – afirma o edil.

Vale ressaltar que o governo tem maioria na Câmara.