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Serviço de inteligência da Guarda identifica suspeitos de homicídio na praça Santa Cruz

Imagens captadas pelas câmeras de monitoramento e entregues à DIG colaboraram com a identificação dos homens que teriam matado morador de rua

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Às 6h08 os assassinos passam pela São Bento e estacionam o carro na Osório; depois descem até a tenda da testagem da covid e matam o morador de rua

O trabalho do setor de inteligência da Guarda Civil Municipal (GCM), órgão ligado à Secretaria de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública, mais uma vez, foi determinante para a identificação dos autores do espancamento e morte de um morador de rua, na praça Santa Cruz, no início da manhã de quinta-feira (15).

Imediatamente ao registro do homicídio, a equipe de videomonitoramento iniciou análises das imagens de câmeras instaladas nos arredores e avistaram, nas imagens registradas em uma das câmeras da praça Santa Cruz, dois homens suspeitos caminhando em direção à tenda de testes para Covid-19 instalada na praça pela Secretaria Municipal de Saúde. Lá estava abrigado o morador de rua encontrado morto.

Após pouco tempo eles saem do alcance da câmera, mas logo reaparecem correndo, em direção a um veículo estacionado na Avenida Osório.

Às 6h011 os assassinos deixam o carro estacionado na Osório e descem até a tenda na Praça de Santa Cruz onde estava o morador de rua: o espancamento não durou mais que 19 segundos

“A partir desse momento, foram feitas outras análises de imagens captadas por câmeras públicas instaladas nas imediações, sendo possível fazer levantar a placa deste veículo suspeito. Todo esse material foi reunido e passado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que deu andamento à investigação, com identificação completa do veículo e dos suspeitos da autoria do crime”, detalhou João Alberto Nogueira Júnior, secretário municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública.

O Coronel informou ainda que, a partir das análises de imagens da praça, foi possível observar que a palavra “paz”, escrita no chão da praça e que, segundo especulações, teria sido escrita com o sangue da vítima, já estava ali desde dia 12 de julho, quando foi escrita com tinta vermelha.

Às 6h11 já haviam espancado o homem até a morte e voltam pela Osório em direção ao carro estacionado

“Foi mais uma ação criminosa desvendada com o apoio do serviço de inteligência da GCM e que comprova a eficiência do nosso sistema de vídeo monitoramento”, avalia o secretário municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública.

A Polícia Civil dá andamento no caso.