Assembleia realizada na noite desta quinta-feira (8), na sede de campo do Sismar (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região), serviu para decidir que os trabalhadores da Prefeitura de Araraquara já estão em estado de greve até o encerramento das negociações da data-base de 2025. O proposto pela Prefeitura Municipal não foi aceito de forma unânime por cerca de 600 servidores municipais, e marcam assim o primeiro embate com o atual Governo.
Apegados às promessas de campanha e convictos de um tratamento diferente do governo interior, os trabalhadores criticaram a postura de Lapena em apresentar uma proposta bem diferente ao que a categoria havia apresentado. O governo após avaliar a situação econômico-financeira do município elaborou uma nova proposta que – não foi aceita pela categoria.
O salão de festas do Sismar, em sua sede de campo, estava lotado para discutir a proposta da prefeitura que seria um aumento de 5,49%; depois, a incorporação do abono pecuniário no vale-alimentação, como foi explicado pelo RCIA em matéria publicada horas antes do encontro. “Isso, na prática, vai reduzir o valor que o servidor recebe. O salário dele vai diminuir R$ 192 e subir 85 ou 100 reais com os 5,49%”, justificam os servidores.
Eles revelam ainda que incorporar o valor ao tíquete não resolve esse problema pois dá para pagar conta com tíquete”.
O terceiro item colocado em discussão, e aprovado, a manutenção da proposta original apresentada pela categoria. “A decisão foi reapresentar a mesma proposta para o governo, agora que temos os documentos (ofícios da Prefeitura, do Daae e da Fungota) no qual o governo se compromete com o MP a incorporar o abono ao salário”, comenta o sindicato que representa a classe.
Ela, segundo o sindicato está pontuada em reposição da inflação acrescida de 10% de aumento real, aumento no valor do vale-alimentação para R$ 1,2 mil e desvinculação das faltas abonadas.

Os diretores do Sismar, apoiados pelos participantes da assembleia, garantem que vão dar sustento a proposta original criada pela categoria e darão certo prazo para que o Governo reveja sua posição pois estamos desde agora em estado de greve, garantiu o presidente Gustavo Jacobucci.
O Sindicato dos Servidores Municipais, diante do que foi definido em assembleia já prepara um ofício que será protocolado expondo o que foi discutido e aprovado e o governo deverá avaliar. Mediante o que a Prefeitura Municipal definir, haverá uma nova assembleia, em frente ao Paço Municipal, não ficando descartada a instalação da paralisação.