
Este é o segundo dia em que os servidores públicos de Américo Brasiliense estão de braços cruzados a espera de um acordo com a Prefeitura Municipal. Nesta sexta-feira (30), logo nas primeiras horas da manhã, os trabalhadores – orientados pelo Sismar, que é o sindicato da categoria – voltaram a se concentrar em frente ao prédio da Prefeitura.
Os servidores insistem em pedir o salário mínimo de R$ 1,5 mil como novo piso do funcionalismo; pedem ainda que o vale-alimentação seja de R$ 900 e que ocorra a suspensão de nomeações e a criação de cargos comissionados ou então de confiança.
No começo da semana o Sismar havia anunciado que 530 funcionários têm salário-base abaixo do que o salário mínimo nacional e que essa desvalorização vem ocorrendo há vários anos, provocando perdas salariais. “O governo não deve atribuir aos servidores a responsabilidade pela crise que afeta o município”, disse um trabalhador.
Ainda nesta quinta-feira (29) a Prefeitura de Américo obteve através de liminar junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo a permanência mínima de 70% dos funcionários em atividade, com multa diária de R$ 10 mil caso a ordem não seja cumprida.
No dia 05 de junho está prevista uma audiência de conciliação entre as partes, porém a Prefeitura Municipal antecipou em dizer que as principais reivindicações impostas pela categoria já foram liberadas. Em nota o governo municipal lembra que com as principais deliberações não há motivo de se manter a greve.