A discussão entre Prefeitura de Araraquara e Servidores na questão CLT ou Estatutário já é antiga. Em agosto de 2013, cerca de mil servidores ocuparam a Câmara Municipal para protestar contra a mudança do regime de trabalho, onde o então prefeito Marcelo Barbieri teria enviado o projeto à Câmara.
Na época a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que existia uma decisão judicial recente que impedia a administração de pagar a complementação para os servidores que iriam se aposentar. A administração buscava uma alternativa para oferecer uma aposentadoria mais digna aos trabalhadores. No regime estatutário, os funcionários podem se aposentar sem a incidência do fator previdenciário, que acaba reduzindo o valor das aposentadorias pelo INSS.
GESTÃO EDINHO
Nesta segunda-feira (30) a Secretaria de Justiça e Cidadania diz que iniciou estudo a respeito do regime jurídico dos servidores municipais, tendo como base cidade do mesmo porte de Araraquara no estado de São Paulo. O objetivo é avaliar a proposta de mudança do regime CLT para estatutário.
Afirma ainda que um estatuto bem construído é fato extremamente positivo para os servidores e para a cidade. O diálogo deve ser aberto também com a comunidade, além dos servidores e sindicato. A prefeitura ressaltou que na sua avaliação, há muitas inverdades e confusões a respeito do regime estatutário sendo divulgadas.
SISMAR
O Sismar relata que nenhum diálogo foi aberto entre prefeitura e sindicato e na manhã desta terça-feira (1), o Presidente do Sismar Gustavo Jacobucci, afirmou que caso o prefeito Edinho Silva continue com sua “pseudo democracia” e envie o projeto para a Câmara Municipal, os servidores param a cidade com uma greve.
Uma manifestação de servidores agendada para esta tarde foi cancelada devido à chuva onde poderia ocorrer aglomeração, mas uma assembleia ficou marcada para sexta-feira (4), as 15h em frente a Câmara Municipal, onde servidores deverão deliberar sobre o estado de greve.
