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Silencioso, o glaucoma pode levar à cegueira, diz médica da Unimed

Neste dia nacional de combate à doença, quem faz o alerta é a oftalmologista da Unimed Araraquara Dra. Nicole Silva Beato

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O glaucoma primário de ângulo aberto é o mais comum, representando 80% dos casos. (Foto: Divulgação)

Diagnóstico precoce. Este é o principal recado a ser pontuado no Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, celebrado neste 26/05 em todo o Brasil. Principal causa de cegueira irreversível no mundo, isto é, uma vez perdida, não há mais o que fazer, a doença é, na maior parte das vezes, silenciosa.

Quem assina essa ponderação é a Dra Nicole Silva Beato, oftalmologista da Unimed Araraquara. Segundo ela, boa parte dos casos são assintomáticos. “Quando o paciente começa a perceber, de fato, as complicações da doença, ela, lamentavelmente, já está em estágio moderado a avançado”, relata Dra Nicole.

A oftalmologista da Unimed Araraquara Dra. Nicole Silva Beato. (Foto: Divulgação)

Logo, a melhor precaução é consultar-se com um médico com freqüência. “Os casos suspeitos de glaucoma podem ser triados nas consultas de rotina com exames de fundoscopia e pressão do olho e, uma vez identificados, exames específicos são solicitados para o correto diagnóstico. Assim, as chances de perder a visão diminuem consideravelmente”, conta.

Idade acima dos 40 anos, histórico familiar positivo, raça negra, alto grau de miopia, pessoas que tenham sofrido traumas oculares, uso prolongado de medicamentos a base de corticóides e pressão intraocular elevada são alguns dos fatores de risco.

“O tratamento depende da gravidade. Nos casos avançados ou de difícil controle, às vezes, é necessário cirurgia”, pontua. Doença que afeta o nervo óptico, o glaucoma tem vários subtipos, sendo o glaucoma primário de ângulo aberto o mais comum, representando 80% dos casos.

(Por Matheus Vieira)